Minha Opinião:
Li toda a entrevista do Marcelo Ramos nas páginas do Jornal ÀCRÍTICA. Aproveito para dar meu ponto de vista sobre dois assuntos, crédito de carbono e o nosso AGRO:
- É bom relembrar que o “crédito de carbono” não é coisa nova, começou em 1997, portanto, 26 anos já se passaram e nenhum centavo caiu na conta do guardião da floresta, e na matéria ainda joga o assunto para o futuro;
- Já temos 26 anos e ainda estamos falando em “regular” o mercado de carbono. Mais um evento em DUBAI, que o guardião da floresta não vai e 60% já está na pobreza;
- Não é o AGRO, não é o produtor rural responsável pelo desmatamento. O ex-superintendente da Polícia Federal do Amazonas já disse quem desmata na região. O destaque dado na matéria com aspas do Marcelo Ramos sobre o AGRO foi incompleto. Na sequência, o ex-deputado faz a afirmativa correta sobre o AGRO tirando o peso, a culpa do desmatamento das costas do AGRO;
- O Amazonas já tem 60% de áreas protegidas, penso que até mais, então não vejo problema essa questão de latifúndios, tem como atender povos e comunidades tradicionais por meio de cooperativas, associações e colônias e os latifúndios. O que não pode mesmo, é ter um instrumento que já tem 26 anos, e ainda estão falando em “regular o mercado” e pagando miseráveis R$ 50 reais de Bolsa Floresta, e chegando mais R$ 78 milhões para o FUNDO FLORESTA. Isso é brincar com a turma da canoa!
- Isso não pode esperar DUBAI, DUBAI vai ser só turismo, como foram as outros encontros que aconteceram nesses 26 anos;
- Abaixo, mostro o que disse o assessor especial do atual ministro da agricultura sobre o CRÉDITO DE CARBONO quando a reunião acontece nos Estados Unidos;
- Também mostro matéria do jornal ÀCRÍTICA sobre a “bagunça” fundiária que trava o crédito de carbono;
- Aproveito para lembrar ao ex-deputado Marcelo Ramos para pautar o ZEE do Amazonas, enrolado pela área ambiental do estado, e por ONGs, por longos 21 anos. Sem ZEE e sem REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA não tem crédito de carbono;
THOMAZ RURAL