Opinião/Informação:
Foi divulgada com pompa a notícia de que o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, liberou R$ 1,5 milhão para pagamentos a 201 agricultores familiares do Amazonas pelo programa Floresta+ Amazônia. À primeira vista, o número parece expressivo — mas basta uma conta simples para enxergar o tamanho da enganação.
Se dividirmos R$ 1.500.000 por 201 famílias, temos R$ 7.462,68 por família ao longo de um ano. Isso significa R$ 621,89 por mês — um valor menor que um salário mínimo, pago a quem preserva a floresta, mantém o equilíbrio climático e garante o ar puro que o país inteiro respira.
Ou seja: R$ 620 por mês é o preço da “sustentabilidade” para o Governo Federal e o Governo do Amazonas. Uma verdadeira esmola travestida de política ambiental.
Além disso, o número de beneficiários é ínfimo. Apenas 201 famílias em um estado com milhares de comunidades tradicionais e ribeirinhas que vivem da floresta e dela dependem para sobreviver. É uma política elitista e de vitrine, feita muito mais para gerar manchete do que transformação real.
Enquanto milhões são gastos em consultorias, viagens e eventos “verdes”, quem realmente protege a floresta segue esquecido, sem estrada, sem energia e sem internet.
O Floresta+ Amazônia virou símbolo de uma política ambiental que fala bonito em inglês, mas entrega miséria em português. Sempre é bom lembrar que o BOLSA FLORESTA pagou R$ 50,00 reais por longos 14 anos, agora virou Guardião da Floresta pagando R$ 100,00. Uma miséria!
Veja, abaixo, matéria de ÀCRÍTICA
THOMAZ RURAL



