Opinião/Informação:
Que bom ver Marcelo Pereira e Afonso Lobo defendendo a urgência do ZEE no Amazonas nesse encontro do CORECON. Escrevo no JC desde 2003 e, no meu blog Thomaz Rural, há 12 anos cobro regularmente a implementação do ZEE do Amazonas — uma ferramenta essencial da Política Nacional de Meio Ambiente, ignorada por Eduardo, Omar, David e Wilson, ignorado pelos respectivos secretários de Meio Ambiente, assim como por todos os ministros dos cinco governos do PT e por um governo que se autodenominou “de direita”. Qual o motivo? Simples: os ongueiros e ONGs não querem o ZEE do Amazonas, e os governadores aceitam essa pressão. E é exatamente por isso que caberia uma CPI na ALEAM, pois a omissão afeta diretamente todo o povo do Amazonas, que segue isolado, pobre, doente e sem atividade econômica sustentável. É preciso esclarecer por que ex-governadores e o atual mantêm esse silêncio. O descaso é tão grave que o governador Wilson Lima precisou assinar um decreto para suprir a omissão e incompetência do titular da SEMA — um ongueiro oriundo da FAS. Agora, com o tema do ZEE ganhando destaque, espero que seja finalmente iniciado na gestão de Tadeu de Souza, que deve assumir quando Wilson se desincompatibilizar para disputar as eleições de 2026, possivelmente buscando reeleição. Tadeu é amazonense, inteligente e acumulou experiência nos últimos quatro anos. O Amazonas não pode voltar a um passado ruim, que entregou o interior ao narcotráfico, à prostituição e ao colapso da economia regional. Abaixo, link das palestras acima citadas, do Marcelo e Afonso Lobo.
THOMAZ RURAL
3 comentários sobre “ZEE: Governadores de joelhos para ONGs”
É importante rever essa situação, da forma que esta não tem como continuar, precisamos mudar essa atual situação através de uma conferência rural com a participação das comunidades rurais, no sentido de implantar a ZEE no Amazonas.
Infelizmente vivemos numa inércia administrativa e uma casualidade que desconhece a necessidade do produtor rural. Esse coitado sofre todo tipo de pressão, dificuldades e omissão dos nossos governantes.
Produzir no Amazonas e para corajoso e destemido.
Como o agro é insignificante na arrecadação estadual, entra o comodismo “vamos mexer com isso não” e aí continua a saga.
E aí meu amigo, lá se vão 20 e tantos anos e ninguém toma pra si e mata no peito pra criar a solução.
E “melhor deixar quieto e não mexer com as ONGS”.
Viramos filhos sem pais.
Não podemos desistir, o AGRO com a ciência da EMBRAPA é a única saída que temos..