Opinião/Informação:
Impressiona a falta de coragem das nossas autoridades – tanto do Executivo, do Legislativo quanto dos órgãos de controle – em não exigir a divulgação dos nomes dos CPFs que receberam milhões da ONG FAS (Fundação Amazonas Sustentável / Fundação Amazônia Sustentável) sob o título de “assistência técnica” prestada no Amazonas.
As universidades que formam engenheiros de pesca, agrônomos e engenheiros florestais deveriam, no mínimo, solicitar a lista desses profissionais. Afinal, milhares de formandos buscam justamente oportunidades reais de mercado de trabalho.
As entidades de classe que representam essas categorias profissionais também parecem ter feito vista grossa. Onde está a defesa do mercado de trabalho local? Ou será que tudo não passa de um grande “faz de conta”?
Para quem ainda não teve coragem ou para os que seguem ignorando o tema, volto a lembrar a fala pública do próprio titular da ONG FAS, que já ocupou o cargo de secretário de Meio Ambiente no governo Eduardo Braga. E vale destacar: até agora, o único parlamentar que vem cobrando respostas concretas sobre esse assunto é o senador Plínio Valério, que há quase dois anos insiste nessa questão.
Transparência e responsabilidade com o dinheiro público precisam deixar de ser apenas discurso.
THOMAZ RURAL