Opinião/Informação:
Quero fazer uma observação sobre o artigo do economista Nelson Azevedo, que também é empresário, presidente em exercício da FIEAM e produtor rural. Precisamos, com urgência, retirar a ONG IDESAM da lista de instituições que participam do PPBio da SUFRAMA, programa que usa recursos da indústria.
Concordo com a presença de instituições sérias como o INPA, EMBRAPA, FIOCRUZ e a UEA. Mas é inaceitável que uma ONG como o IDESAM, que já entrou na Justiça para impedir o asfaltamento da BR-319, esteja envolvida na gestão de milhões de reais desse programa. Essa ONG também tem ligação com a ONG FAS, outra organização que sempre foi contra o asfaltamento da BR-319, entre outras coisas.
Se nossos empresários entendessem melhor o que é o ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico) — que já existe em Roraima e no Amapá — saberiam que o primeiro passo para o desenvolvimento em pesquisa e inovação (PD&I) deveria ser por meio do ZEE. Infelizmente, esse processo está sendo travado desde 2003 por ONGs e ativistas.
O que escrevo acima tem relação com uma frase usada por Nelson, quando ele diz que “...o que falta, muitas vezes, é transformar essa rede de potencialidades em rede de resultados...”. Para alcançarmos renda digna, meu amigo Nelson, é preciso afastar do caminho essas ONGs e pessoas que vivem de projetos de miséria, não querem o ZEE para manter o Amazonas preso à pobreza.
Um setor agro forte, aproveitando nossas riquezas naturais, com a ciência da EMBRAPA e o 21 projetos prioritários do IDAM (com aval do ZEE) vai fortalecer o modelo da Zona Franca de Manaus (PIM/ZFM) e levar emprego de verdade para os 61 municípios do Estado.
Abaixo, compartilho novamente a entrevista recente do senador Eduardo Braga, onde ele fala sobre a ONG IDESAM.
THOMAZ RURAL

Um comentário sobre “Discordo de um nome nesse bom artigo do Nelson Azevedo, e digo o motivo…”
Impossível compreender este medo do IDESAM – afinal, se entrou na justiça contra a BR319, apresenta argumentos que serão julgados em outro nível! O que você sugere Thomaz, é uma punição de quem pensa diferente – é isso? Acho de mais baixo nível, em tempos pós-inquisição!