Opinião/Informação:
Alguns seguem dando aval a recursos financeiro por caminhos com os quais discordo, mas essa nova notícia (abaixo) revela com clareza onde os recursos financeiros deveriam realmente ser aplicados: diretamente na FAPEAM, gerando resultados concretos no bolso de quem produz — como é o caso do tucumã e do açaí. Recomendo apenas acompanhar (o programa tenha um direcionamento) o valor pago ao extrativista ou ao produtor rural para perceber o o preço de compra. Isso não pode, de forma alguma, ser esquecido! É por esse motivo que sigo divulgando as pesquisas do Balcão de Agronegócios do SEBRAE, uma iniciativa em parceria com FAEA, SENAR, FUNDEPEC e IDAM/SEPROR, que fornece ao produtor rural uma referência de preços praticados em Manaus. Informação é poder — e nesse caso, poder de negociação e valorização. É essencial investir na FAPEAM, uma instituição séria e estratégica. Chega de apostar em quem apenas adia dias melhores para o agro familiar e empresarial. Mas, antes de tudo, é preciso priorizar o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-AM), que a SEDECTI-AM já domina tecnicamente. O problema? Nenhum país poluidor do mundo quer colocar R$ 50 milhões em projetos que gerem atividade econômica real por aqui. Preferem direcionar os recursos para ONGs, porque sabem que, assim, nada muda — e seguem garantindo o padrão de vida confortável nos Estados Unidos e Europa às custas da nossa estagnação. A boa notícia é que esse cenário está começando a mudar. A verdade está vindo à tona, e cada vez mais visível.
THOMAZ RURAL
A startup Pastifício Baré, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), lançou uma linha de macarrão de tucumã e açaí, produtos veganos e sem glúten, criados a partir de frutos amazônicos. O projeto faz parte do Programa Inova Amazônia, que incentiva a inovação e a sustentabilidade na bioeconomia regional.
Cientistas enriquecem farinha de mandioca com fruto amazônico
Produzidos no formato de talharim, os macarrões são ricos em fibras e vitaminas e não contêm corantes. Segundo o empreendedor Júlio Sá, que liderou o projeto, os novos produtos têm menos carboidratos e mais proteínas e vitaminas em comparação com as opções tradicionais. “Nosso macarrão de tucumã e açaí é uma alternativa atrativa no mercado de alimentos saudáveis”, afirmou.
A iniciativa diversifica as opções de alimentos para consumidores, incluindo celíacos e diabéticos, e também valoriza os insumos da biodiversidade amazônica e apoia o crescimento do turismo na região.
Macarrão de tucumã e açaí X Bioeconomia amazônica
O Programa Inova Amazônia, realizado pela Fapeam em parceria com o Sebrae e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), tem o objetivo de apoiar startups e pequenos negócios que utilizam recursos da biodiversidade da Amazônia de forma sustentável.
A busca iniciativa gerar novos negócios e fortalecer o ecossistema de bioeconomia, conectando empreendedores locais com outras regiões.
Com foco na inovação e sustentabilidade, o macarrão de tucumã e açaí do Pastifício Baré representa um avanço na valorização dos recursos amazônicos, proporcionando novas experiências gastronômicas e ampliando as opções de alimentos saudáveis disponíveis no mercado.
Fonte: D24am Amazonas
Imagem: Freepik