Opinião/Informação:
É imoral e vergonhoso que o mesmo resultado, constatado já em 2016 no primeiro levantamento, ainda permaneça até hoje. Repito: fazer sempre as mesmas coisas, com as mesmas pessoas, jamais trará mudanças reais na qualidade de vida do interior do Amazonas. Desde 2003, quem tem dado as cartas por aqui são as ONGs ambientalistas, que seguem silenciando sucessivos governadores. Ainda tenho esperança de que o governador Wilson Lima rompa com esse comando “ongueiro” antes do fim de seu mandato. Isso exige coragem — a mesma que seus antecessores claramente não tiveram. Aliás, esses ex-governadores, hoje senadores, sequer compareceram à CPI das ONGs, realizada no Senado, onde atuam. Nem ao menos apareceram para defender as ONGs que ajudaram a sustentar, como a FAS. Estranho, não? Sempre foram parceiros, mas sumiram quando deveriam ajudar na prestação de contas. Deixaram o superintendente da FAS sozinho, e este não disse nada. Para mim, não enganam: a parceria continua firme.
O que me causa perplexidade é ver o governador Wilson Lima dando aval a esse modelo absurdo, que apenas isola, adoece e empobrece o nosso Amazonas. Eu sigo fazendo a minha parte…
De fato, o município de Ipixuna (AM) ocupa a última posição (5570ª) no Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2025, com um índice de apenas 0,1485. Esse resultado se refere ao ano base de 2023, sendo o pior indicador social e econômico entre todos os municípios brasileiros avaliados. É importante notar que, na edição de 2018 do IFDM, referente aos dados de 2016, Ipixuna também já figurava com o pior índice de desenvolvimento do país. Portanto, essa situação de indicadores críticos para o município não é recente.
THOMAZ RURAL
