Opinião/Informação:

Com o aumento previsto de vagas nas esferas estadual e federal a partir de 2027, surge uma pergunta urgente: será que finalmente o setor primário — o nosso AGRO — terá um representante com DNA genuinamente ligado ao campo, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados?

Se não houver união e mobilização real posso afirmar com segurança: continuaremos sem representação legítima, sem voz ativa e sem prioridade real nas decisões que moldam o futuro do nosso estado e do país.

Um AGRO forte — seja ele familiar ou empresarial — é a base de um estado desenvolvido. Ele gera empregos, fortalece o comércio, impulsiona a indústria e dinamiza o setor de serviços. Mais do que isso: um setor primário robusto reduz a pobreza, melhora indicadores de saúde e educação, reforça nossa soberania alimentar e aumenta a qualidade de vida nos territórios rurais e urbanos.

Chegou a hora de pararmos de depender de representantes genéricos, que falam de tudo, mas não vivem nem defendem com profundidade o campo. Só com representatividade autêntica conseguiremos políticas públicas eficazes, acesso a crédito, infraestrutura, tecnologia e valorização real da produção rural.

O AGRO precisa estar onde as decisões são tomadas.