Opinião/Informação:
Recebi de um amigo a entrevista do Luiz Andrade ao jornal ÀCRÍTICA. Abaixo, destaco trechos de afirmativas que ele fez e, em seguida, o link da entrevista completa. Ele é a favor da mineração e da pavimentação da BR-319. Quando ainda estava na ativa na Conab participei de várias reuniões com a presença do Luiz Andrade. Observem quando ele cita que o IPAAM já tem um centro de monitoramento de ponta e que a BR-319 asfaltada facilita a fiscalização. Observem que mesmo tendo um “centro de monitoramento de ponta”, mas parte da imprensa só abre espaço para divulgar o que é monitorado por ONGs ambientalistas com interesses internacionais que nos travam e empobrecem.
Veja trechos da entrevista…
“…O engenheiro ambiental Luiz Andrade, que acumula mais de 20 anos de experiência em funções ligadas à política ambiental do Amazonas, defende que os crimes ambientais vão acontecer com ou sem o asfaltamento da BR-319. Isso se os governos não priorizarem o básico: investir nos órgãos de comando e controle da área ambiental.
Acho que poderíamos estar melhores, porque se a gente pegar, por exemplo, o mercado de carbono, desde 2006 se fala nisso. O estado começou a sua política de serviços ambientais, de mudanças climáticas, em 2007, 2008, e a gente vem patinando, ainda não avançou. O Pará começou bem depois e a gente percebe que hoje eles estão mais avançados nessa área ambiental.
Vejo que é preciso não ficar só em crédito de carbono por REDD+ [Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal]. Nas últimas COPs, o estado tem levado REDD+ e acho que a população está um pouco cansada de tanto ouvir falar e não ver a implementação do REDD+ no Amazonas.
Em relação à mineração, sei que há muitos colegas da área ambiental que são muito restritivos a essa atividade, lançam mão desse recurso, mas reafirmo que hoje existem técnicas, o processo tecnológico evoluiu muito bem e é impossível explorar de forma a ter baixo impacto.
No ano passado, tivemos cinco municípios do Amazonas entre os maiores desmatadores. Então, o desmatamento já vem acontecendo. As vezes o Ipaam, que é estadual, tem um centro de monitoramento de ponta, consegue visualizar o que ocorre, mas não tem estrutura física de combate. Talvez a estrada pavimentada até facilite esse monitoramento. Já é sabido que vai se implantar uma série de salvaguardas na própria BR-319 para que se tenha controle, uma presença mais efetiva do poder público.
O Ipaam, que é estadual, tem um centro de monitoramento de ponta, consegue visualizar o que ocorre, mas não tem estrutura física de combate...”
