Opinião/Informação:
Segundo matéria publicada em A CRÍTICA, a tarifa de ônibus em Porto Velho está fixada em R$ 3,00. Em Belém, o valor foi mantido em R$ 4,50. Já em Manaus, em pleno feriado da Páscoa — quando o tradicional presente costuma ser um ovo de chocolate — o “presente” dado à população foi o aumento da passagem de ônibus. Um reajuste feito sem qualquer diálogo com as entidades que lutam diariamente para manter a economia do Amazonas em movimento.
A sangria dos cofres públicos, em todas as esferas, corrói recursos que deveriam ser investidos em áreas essenciais como transporte, saúde, educação e segurança. Enquanto o dinheiro escorre por desvios, superfaturamentos e ineficiência, quem paga a conta — mais uma vez — é o cidadão comum, especialmente os mais vulneráveis, que dependem do transporte público para trabalhar, estudar e sobreviver.
O que mais revolta é a forma autoritária com que as decisões são impostas, sem ouvir ninguém, sem transparência, sem debate. Um reajuste feito “goela abaixo”, ignorando o impacto direto sobre os trabalhadores e empreendedores que mantêm a cidade viva.
Felizmente, ainda há vozes de resistência na Câmara Municipal de Manaus (CMM), parlamentares que não se calam diante dessas imposições e seguem lutando por mais transparência e justiça social.
Por fim, mais uma vez, a talentosa jornalista Myrria registra, nas páginas de A CRÍTICA, mais esse duro golpe no bolso do povo de Manaus e de todo o Amazonas. Um alerta que precisa ecoar.
THOMAZ RURAL

