Opinião/Informação:
Veja abaixo se sua associação ou cooperativa está na lista e qual é a sua classificação. Agora, é preciso aguardar o ingresso do recurso na CONAB, para que o repasse ao grupo formal seja realizado e as entregas tenham início.
Mais uma vez, o governo federal comete um erro grave ao permitir valores excessivamente altos nas propostas. Isso resultará em recursos parados na conta de alguns grupos, enquanto outros não receberão sequer um centavo para viabilizar a entrega de seus produtos. O impacto é claro: desperdício de alimentos, concentração de renda e falta de distribuição para quem realmente precisa.
No caso das regiões Norte e Nordeste, não haveria necessidade de propostas com valores tão elevados. A centralização dos recursos em um único grupo formal, que levará até dois anos para utilizar o valor total, representa uma falha estratégica. Infelizmente, os gestores da SUREG nessas regiões permanecem em silêncio — seja por desconhecimento, seja por medo de perderem seus cargos. Comigo nunca foi assim, sempre pondera com respeito, equilíbrio e fundamentado.
Quem sai prejudicado é o produtor rural. Quantos grupos formais já ficaram sem receber nenhum centavo na distribuição passada? Contudo, ainda tem tempo da CONAB/GOVERNO FEDERAL corrigir. É só limitar o repasse das propostas de alto valor, completando quando chegar mais recurso.
THOMAZ RURAL
Abaixo, nota da CONAB e a lista do AM e do Brasil
As propostas apresentadas para participar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) já foram classificadas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga nesta quarta-feira (23/08) o ranking dos planos de distribuição dos alimentos. A lista apresentada contempla projetos de Compra com Doação Simultânea (CDS) elaborados por cada organização fornecedora. As organizações que enviaram as propostas podem consultar o ranking e, caso desejarem solicitar esclarecimentos, podem fazê-lo por meio do e-mail [email protected] até o próximo dia 28 de abril.
“Tivemos um número recorde de envio de projetos para participar do PAA neste ano, o que mostra que as organizações da agricultura familiar, dos assentamentos da reforma agrária, de povos e comunidades tradicionais e de indígenas têm, sobretudo, uma enorme capacidade de produção, contribuindo para o atendimento da demanda interna de alimentos”, destaca o presidente da Companhia, Edegar Pretto.
Destaca-se que 81% do público que integra os projetos recebidos pela Conab é composto por mulheres do campo, das águas e das florestas. “Essa é mais uma ação que contribui para a autonomia financeira e para o empoderamento das mulheres trabalhadoras rurais, das comunidades e povos tradicionais e de povos indígenas do nosso país. A participação das mulheres na atividade agrícola, sobretudo como gestoras das pequenas propriedades, ajuda a alavancar a produção de alimentos e assim auxiliar na tarefa de combater a fome no Brasil”, reforça Pretto. O PAA prevê que os projetos tenham a participação mínima de 50% de mulheres nas propostas das organizações.
Os recursos para a aquisição dos alimentos produzidos pela agricultura familiar serão repassados à Companhia pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A classificação dos projetos apresentados está disponível no site da Companhia.
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