Não existe futuro sem acesso ao CRÉDITO! Aproximação correta entre FIEAM e FINEP

Opinião/Informação:

Seja na indústria, no comércio, nos serviços ou no agro, o acesso ao crédito é uma das principais ferramentas para promover o crescimento econômico em qualquer lugar do mundo — e não seria diferente no Amazonas, que já contribui com a preservação ambiental.

Por isso, é muito importante destacar a notícia que vem da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Apesar dos entraves burocráticos, o crédito fomentado por instituições como a FINEP deve ser buscado com insistência pelas empresas locais, especialmente aquelas que investem em inovação, tecnologia e sustentabilidade.

O encontro realizado no SENAI mostra que há diálogo e disposição para apoiar projetos que fortaleçam a economia do Norte, sem abrir mão da conservação da floresta. Afinal, é possível gerar emprego, renda e desenvolvimento sustentável ao mesmo tempo — basta garantir o apoio técnico e financeiro necessário. No caso do nosso AGRO, é só seguir a ciência e as tecnologias já existentes na EMBRAPA.

No link abaixo, confira a matéria completa publicada no Portal Único, que explica como a FINEP pretende apoiar projetos na região Norte. Essa é uma oportunidade que não pode ser ignorada.

THOMAZ RURAL

Empresas podem contratar empréstimos com juros menores, patrocínios e até investimentos em startups

Com foco em ampliar o acesso ao crédito para inovação e fortalecer o desenvolvimento tecnológico da região, a Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) realizou o encontro “Finep Amazonas: descubra como impulsionar o futuro do seu negócio no Polo!”.

O evento ocorreu no auditório Arivaldo Silveira Fontes, no SENAI Departamento Regional, e reuniu representantes do setor industrial, instituições de ciência e tecnologia e gestores públicos, nesta terça-feira (15).

A abertura foi conduzida pelo vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, que destacou a importância da iniciativa para aproximar os recursos de fomento da realidade local.

“Eventos como este são fundamentais para mantermos o diálogo aberto sobre o futuro dos nossos negócios. O Polo Industrial de Manaus depende diretamente da inovação para manter sua competitividade”, afirmou.

Crédito acessível e estratégico

Durante sua fala, o gerente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do governo federal explicou os principais instrumentos da instituição, que incluem crédito com juros abaixo da Selic, subvenções econômicas, recursos não reembolsáveis e investimentos em startups. A agência está alinhada à Nova Política de Industrialização do Governo Federal e, segundo Rodrigo, tem R$ 41 bilhões disponíveis para fomentar projetos em todo o país – com destaque para a Amazônia Legal.

“Hoje temos linhas de financiamento com taxas de até 3,9% ao ano, muito abaixo do que o mercado oferece. Empresas que não aproveitam essas oportunidades estão, na prática, perdendo dinheiro”, afirmou. A Finep opera com editais em fluxo contínuo, como o Finep Amazônia, que prioriza projetos realizados por empresas com sede e execução de atividades na região.

Rodrigo ressaltou ainda que quanto maior o risco tecnológico do projeto menor a taxa de juros aplicada, invertendo a lógica tradicional dos bancos. “A inovação exige ousadia, e estamos aqui para dividir esse risco com o setor produtivo”, completou.

Casos de sucesso no PIM

A programação também apresentou dois cases de sucesso de empresas que captaram recursos junto à FINEP: a Associação Polo Digital de Manaus e a Tutiplast, indústria de transformação plástica.

A Associação Polo Digital de Manaus está à frente da implantação do Distrito de Inovação da Ilha de São Vicente, projeto que prevê a revitalização urbana e a estruturação de um parque tecnológico a céu aberto no centro histórico da cidade. “Estamos construindo uma infraestrutura que vai transformar o ecossistema de inovação da região e posicionar Manaus como referência nacional em tecnologia”, explicou Vitor Almeida, diretor executivo da associação.

Já a Tutiplast destacou o impacto direto da FINEP na viabilização de três projetos voltados à bioeconomia e ao desenvolvimento regional. A empresa desenvolve biopolímeros que incorporam fibras vegetais da Amazônia, como o ouriço da castanha, e atua junto a comunidades agroextrativistas.

“Estamos promovendo renda e sustentabilidade, conectando inovação industrial com desenvolvimento social”, afirmou Fábio Calderaro, gerente de novos negócios da empresa.

Como participar

As propostas podem ser submetidas diretamente pelo site da Finep (www.finep.gov.br) e há chamadas públicas abertas em fluxo contínuo. O tempo médio entre submissão e liberação do recurso é de aproximadamente 165 dias.

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