Opinião/Informação:

Infelizmente continua a parceria da SUFRAMA, por meio do PPPBio, com ONGs que, sob o pretexto de promover a sustentabilidade, na prática travaram e travam o desenvolvimento sustentável do Amazonas. São essas mesmas organizações que, por meio de “observatórios”, atuam sistematicamente contra a repavimentação da BR-319, mantendo o estado isolado e alheio às políticas públicas estruturantes.

Enquanto isso, o caboclo segue invisível. Essas ações, sustentadas há anos, nunca mudaram — e dificilmente mudarão — a realidade de quem vive da floresta.

Se a SUFRAMA tiver dúvidas sobre o real impacto dessas parcerias, que solicite ao Governo Federal ou à Conab os números da subvenção federal ao pirarucu de manejo: quantas pessoas foram atendidas? Quanto foi pago ao pescador que passa horas sob o sol, garantindo a preservação e o sustento da família? A resposta evidencia a disparidade entre o discurso e a prática.

Abaixo, o link da FAS (com S) divulgando a ação. É importante esclarecer, porque há quem confunda a sigla ou seja traído por algum erro de digitação — não se trata da ONG com “Z”, e sim da Fundação Amazônia Sustentável, bastante conhecida e presente em diversos convênios milionários, último deles com o banco alemão e o governo do Estado/SEMA e outras secretarias. –

Aliás, falando nela: continuo aguardando a divulgação dos nomes dos profissionais que prestaram a “assistência técnica” milionária no Amazonas, como foi cobrado na CPI das ONGs. Transparência não pode ser seletiva.

Perguntem da indústria e do comércio quanto foi o aumento do custo na estiagem em decorrência das péssimas condições da BR-319.

THOMAZ RURAL