Opinião/Informação:

Será que ainda tem alguém que acredita que David Almeida não será candidato ao Governo do Amazonas em 2026? Continuam encenando um teatro para tentar nos enganar, mas, sinceramente, nessa eu não caio.

A ideia de que ele abriria mão da candidatura, mesmo tendo dois amigos íntimos no comando — um no governo do Estado e outro na prefeitura — é simplesmente absurda. Abrir espaço para um senador que já foi governador por dois mandatos e ainda tem mais quatro anos de mandato pela frente? Ah, não! Essa história não desce.

O argumento do “arranjo momentâneo” por causa das emendas parlamentares que vêm do Senado, com Manaus sendo praticamente o único município capaz de absorver tantos milhões, soa conveniente demais. Romper essa aliança agora, mantendo cargos e emendas, seria politicamente desconfortável e levanta muitas interrogações.

Se David realmente abrir mão desse “cavalo passando selado”, só pode ser por algo muito maior, de bastidores — algo envolvendo acordos de peso com os senadores.

Nesse cenário, já que o compromisso político declarado é com David, o nome mais coerente para disputar o governo seria o do vice Tadeu, que nunca concorreu, tem legitimidade, e representa uma renovação natural. Enquanto isso, o senador que pretende disputar o governo estaria simplesmente furando a fila, pois tem mais quatro anos de mandato garantidos após 2026.

Para o senado vejo, hoje, três candidatos para duas vagas: Plinio, Wilson e Eduardo. Tradicionalmente, o povo amazonense quando tem duas vagas para o senado, elege um da oposição, outro da situação.

THOMAZ RURAL