Opinião/Informação:
Já é a segunda vez que ouço o senador Omar Aziz usar um argumento equivocado para defender o modelo econômico do PIM/ZFM. Sem a menor necessidade – especialmente diante dos inúmeros argumentos técnicos disponíveis –, ele insiste em comparar as isenções do PIM/ZFM com as concedidas ao produtor rural brasileiro.
São realidades completamente distintas, e essa comparação só faz sentido em discurso político, pois, no campo técnico, simplesmente não se sustenta. Nem vale a pena gastar tempo citando os inúmeros benefícios que o setor agropecuário traz para o país, como impacto positivo na balança comercial, geração de emprego e renda, além da garantia de soberania e segurança alimentar.
O senador parece esquecer que nosso alimento vem do campo e que, no Amazonas, 65,6% da população vive na pobreza, sem comida. Além disso, ignora que, em 58 anos de Zona Franca, não fomos capazes de desenvolver alternativas econômicas viáveis para complementar o modelo PIM/ZFM.
Por fim, vale lembrar ao senador – que deseja voltar a ser governador – que um estado sem produção de alimentos suficiente para atender sua própria demanda, como o Amazonas, é o que mais sofre em tempos de crise. Vale ressaltar que a EMBRAPA já tem tecnologia que contempla produção com sustentabilidade.
Portanto, devemos continuar defendendo o PIM/ZFM com argumentos técnicos e verdadeiros, sem distorções e sem excluir nada nem ninguém.
Abaixo, um banner do Ministério da Agricultura divulgado pelo governo que o senador defende. Um banner com dados verdadeiros que envolve o trabalho de produtores rurais de todos os tamanhos. Nosso Amazonas ainda contribui pouco com esse trilhão pela falta de atenção ao nosso produtor rural e por ouvirem ONGs que só querem o bem estar dos americanos e europeus. ONGs que nos travam, ONGs que não querem o ZEE, nem mineração, nem a BR-319.
THOMAZ RURAL
