Opinião/Informação:
A primeira pergunta que faço é a mais básica de todas: se a atividade legal está travada no Amazonas, quem permitiu que isso acontecesse no interior do estado? Para financiar um tratorito e uma roçadeira é uma luta ao produtor rural.
O caboclo não consegue acessar nada, mas, ao mesmo tempo, vejo imagens de tratores no meio da mata. Repito: quem deixou que isso acontecesse no Amazonas?
O ex-superintendente da PF, delegado Alexandre Saraiva, já afirmou com todas as letras que organizações criminosas atuam no estado com alto poder de influência. Então, quem são esses?
Temos centenas de satélites monitorando tudo, 24 horas por dia. Qual é o “poder” que impede esses satélites de acompanharem a movimentação de ilícitos no Amazonas? O próprio IPAAM declarou que monitora tudo em tempo real (vídeo abaixo). Além disso, há inúmeras ONGs que recebem milhões para fiscalizar a região – mas por que não enxergam isso?
Enquanto para o produtor rural é um verdadeiro calvário conseguir um CAR ou CAF, esse que o MPF está condenando extraiu R$ 217 milhões em ouro, usou máquinas pesadas… e ninguém viu nada em “tempo real”?
Enquanto isso, nosso produtor rural não acessa financiamento, nosso caboclo não tem ZEE, sobrevive com uma bolsa miséria que atrasa e não atende a todos, sem água, sem energia, sem semente, sem muda, sem assistência técnica e sem esperança.
Veja, novamente, dois vídeos:
- Delegado Alexandre Saraiva
- Vídeo do IPAAM que fala no monitoramento
THOMAZ RURAL


