Que grande exemplo do empresário Denis Minev, mas ele não sabe quem ignora a EMBRAPA. Vou contar!

Opinião/Informação:

Fico muito feliz ao ver um empresário do porte de Denis Benchimol Minev visitar a sede da EMBRAPA e conhecer todo o potencial sustentável que temos para desenvolver o Amazonas e a Amazônia. Melhor ainda foi saber que ele teve o privilégio de assistir à palestra do pesquisador Everton Rabelo. Sou fã do Everton há tempos – desde o dia em que o conheci na sede da FAEA – e nunca me canso de ver suas apresentações.

Seria ótimo se o CIEAM (que já recebeu o Everton em sua sede), assim como a SUFRAMA, seguissem o belo exemplo dado por Denis Minev.

Talvez Denis ainda não saiba, mas vai saber agora: quantas vezes os “doutores” das ONGs já visitaram a EMBRAPA para conhecer o que ele viu? Posso adiantar que o atual titular da SEMA, que veio da FAS, em sete anos do governo Wilson Lima só esteve lá uma única vez. Já o titular da FAS, em décadas de atuação no Amazonas, nem sei se chegou a visitar a EMBRAPA. E sabem por quê? Porque acreditam que já sabem tudo. Para eles, a única ciência que vale é a que capta recursos internacionais, não chega na ponta e “encanta” governadores, desde o Eduardo até Wilson.

Muito obrigado, Denis! Quem sabe sua visita inspire esses “doutores” a finalmente valorizarem a verdadeira ciência sustentável da EMBRAPA.

THOMAZ RURAL

Empresário conhece pesquisa e projetos da Embrapa visando investir em tecnologia

Na manhã de segunda-feira, (17/02/2025), as chefias da Embrapa Amazônia Ocidental receberam a visita do diretor presidente da Bemol, a maior rede de lojas do varejo do Amazonas, Denis Benchimol Minev, interessado em conhecer pesquisas e tecnologias da Embrapa com foco em oportunidades de investimento privado para empreendedores.Empresário conhece pesquisa e projetos da Embrapa visando investir em tecnologia

O chefe-geral, Everton Rabelo, apresentou palestra institucional em sua sala e a visita continuou até o Laboratório de Biologia Molecular, onde o pesquisador Gilvan Ferreira e os bolsistas fizeram exposição das pesquisas com microbiologia que estão sendo conduzidas no local. O laboratório atua no suporte às pesquisas na área de genética, utilizando diversos marcadores moleculares para caracterização de espécies de importância agronômica.

Denis Minev, após ser recebido na Unidade se disse encantado, tanto com o trabalho agronômico, como também agora com o trabalho com microbiologia, com fungos, que considerou muito profundo de economia do conhecimento.

“O meu interesse é encontrar conexão da Amazônia à economia do conhecimento e acho que a Embrapa tem dado passos importantes nessa direção, que precisam chegar ao conhecimento da sociedade e dos empresários também, para que a gente passe a gerar riqueza a partir daquilo que a Embrapa está trabalhando”, declarou.

O empresário é um dos investidores em 37 empresas e iniciativas, muitas delas de empreendedorismo científico da intersecção entre a bancada e a economia. A Agrocom é uma dessas empresas que exportam óleos e essências da Amazônia e está procurando formas de aumentar a qualidade da produção e até criar novos produtos para exportação.

Já tem canais na Europa, está desenvolvendo canais na Ásia para exportação. Então, essa é uma das iniciativas que ele acredita que é das mais promissoras de relacionamento com a Embrapa. “Então, acho que tem uma parceria possível aqui, muito interessante, e espero que seja só o começo, o primeiro passo de um longo relacionamento de sucesso”.

Para o chefe-geral, Everton Rabelo, a visita do empresário Denis Minev foi um momento muito rico para Embrapa, considerando a visão empreendedora e o foco que ele tem nos produtos amazônicos. “Tivemos a chance de mostrar para ele as tecnologias que temos a oferecer à sociedade no Amazonas, sobretudo os trabalhos com ribeirinhos e comunidades indígenas; a produção agrícola, agropecuária de algumas áreas e, sobretudo o trabalho feito a partir dos resíduos coletados de amostras de rios amazônicos e na natureza da Amazônia”.

Segundo Everton, esse é um bom momento da Unidade estabelecer e procurar parcerias com esse setor, para que se possa evoluir as escalas TRL e dos experimentos. “Nós sabemos que sozinhos não conseguiríamos manter por falta de condição financeiras, mas acreditamos que com a disponibilidade de algumas pesquisas, a gente consegue estabelecer parcerias para desenvolver produtos aqui na Unidade que serão úteis para gerarem renda aqui na própria região”, comentou.

Maria José Tupinambá
Embrapa Amazônia Ocidental

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