Opinião/Informação:
Não consigo entender, amigo Osíris, o silêncio ensurdecedor dos ex-governadores Eduardo Braga e Omar Aziz, hoje senadores pelo Amazonas, quando o assunto são os bilhões do Fundo Amazônia e a influência das ONGs ambientalistas com fortes vínculos com o nosso Estado.
Até hoje me pergunto: por que os dois senadores sequer apareceram na CPI das ONGs, realizada dentro do Senado Federal? Como podem ter deixado o superintendente geral da FAS sozinho no depoimento, sem qualquer respaldo ou defesa?
Pior ainda: até agora ninguém sabe os nomes dos engenheiros de pesca, florestal e agrônomos que receberam milhões da FAS para supostamente prestar “assistência técnica”. Quem são eles? Onde estão os relatórios? O que foi feito com esse dinheiro?
Reconheço que Braga e Aziz, quando governadores, acertaram em alguns pontos. Mas, quando se trata de ONGs e Fundo Amazônia, o silêncio deles é assustador.
O governador Wilson Lima vem sendo alertado desde 2019, mas, quando o assunto é a influência das ONGs na SEMA, sua postura tem sido a mesma do Eduardo e Omar. Silêncio! Essa falta de ação demonstra fraqueza e descaso dos três, ainda mais quando estamos falando de bilhões de reais que, ao invés de impulsionarem o desenvolvimento, só fizeram o Amazonas aumentar o número de miseráveis. Wilson assumiu o governo com 50% de pobreza no Amazonas.
Nem rodovias federais (BRs), nem Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Nada!
Isso é inadmissível, especialmente para quem sempre teve fortes alianças com Lula 1, Lula 2 e agora Lula 3. Se tanto poder e influência não serviram para destravar o Amazonas, serviram para quê?
E que fique o alerta: em 2026, os dois senadores serão novamente candidatos. Sim, é direito de qualquer cidadão, mas não esqueçam que nas últimas eleições já passaram apertados. O povo está insatisfeito! É fome! É desemprego! É isolamento!
O mesmo recado vale para Wilson Lima, que já sentiu o impacto dessa insatisfação nas eleições do ano passado. O governador Wilson Lima ainda tem tempo de virar esse jogo.
Deixar o nosso caboclo na miséria, mesmo com bilhões disponíveis, é desumano.
THOMAZ RURAL
Abaixo, íntegra do artigo publicado nas páginas de ÀCRÍTICA.
