Opinião/Informação:

É evidente o esforço dos agentes financeiros para impulsionar o agronegócio familiar e empresarial no Amazonas. No entanto, os ex-governadores não tiveram coragem de destravar essa pauta – assim como o atual governador também não enfrenta essa questão. Os agentes financeiros, tanto oficiais quanto cooperativas de crédito, já apontaram repetidamente, em diversos eventos, onde estão os entraves. Ainda assim, falta coragem aos responsáveis da “COMPENSA” para agir.
Não se trata de querer nada ilegal – tudo deve estar dentro da legislação ambiental e do Código Florestal. O problema é a falta de boa vontade, de diálogo e de agilidade para resolver essas questões. Se o financiamento rural funciona nos estados vizinhos, por que no Amazonas continua travado? Quem está por trás de tudo isso que quer nosso povo sem acesso ao financiamento que todo o Brasil tem?
Até agora, apenas o senador Plínio Valério, o deputado federal Alberto Neto e, mais recentemente, o deputado federal Fausto Júnior têm denunciado essa realidade: as ONGs exercem influência sobre o estado há anos. Desde 2003, nossos governadores se submetem a essas organizações ambientalistas, que, na prática, atendem aos interesses de países poluidores e deixam o caboclo com míseros centavos no bolso. Segundo informações, o espaço está aberto para esclarecimento, o bolsa “guardião da floresta” de 100 reais de 2024 ainda não foi pago. Isso é justo?
Abaixo, uma foto do evento no Banco da Amazônia, sob o comando do superintendente Edén Sávio, que se esforça para ampliar o financiamento rural no estado. No entanto, enquanto esse ciclo de entraves e burocracia não for quebrado, continuaremos exportando empreendedores para estados vizinhos com o mesmo bioma.
O mais preocupante é o silêncio dos 24 deputados estaduais e das comissões ligadas ao tema, que parecem ignorar essa realidade que deixa nosso interior no “colo” do garimpo ilegal, narcotráfico e prostituição.

THOMAZ RURAL