SEMA ou AFEAM: Opções Mais Estratégicas para Coronel Menezes

Opinião/Informação:

O que está sendo divulgado não é oficial, mas há especulações de sua ida para a SEPROR. No âmbito do governo estadual, acredito que haveria outra secretaria mais alinhada ao perfil do Coronel Menezes e necessária ao desenvolvimento do Amazonas. A SEPROR, por exemplo, não é o local ideal para ele. A SEMA, por outro lado, seria uma escolha mais acertada, pois enfrenta entraves críticos: o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) não avança, a emissão de licenças ambientais é extremamente lenta e, até agora, não há nenhum retorno financeiro significativo de crédito de carbono, REDD+ ou concessões florestais. Se a SEMA não anda, nenhuma outra secretaria avança. Em resumo, é lá que o Amazonas está travado.

Outra alternativa viável seria a AFEAM, já que o crédito não está chegando no volume necessário para reduzir o índice alarmante de 65,6% da população em situação de fome.

Na SEPROR, caso o Coronel Menezes ainda não saiba, o titular da pasta não tem controle sobre as vinculadas, devido a questões políticas. Nada contra os gestores, Petrucio e Daniel, mas a ADS, o IDAM e a ADAF seguem sob influência direta da ALEAM, e o secretário da SEPROR não tem autonomia para nomear seus dirigentes. Esse cenário persiste desde a saída de Eda Oliva do comando do IDAM e de Alexandre da ADAF. Além disso, a ADS, que deveria focar na comercialização e no apoio ao setor agropecuário, está assumindo funções de assistência técnica, que deveriam ser responsabilidade do IDAM. A ADS já vem fora do controle da SEPROR desde o primeiro dia do governo Wilson Lima. Se o Coronel Menezes for para a SEPROR, encontrará esse quadro e não conseguirá alterá-lo. Vai ter que brigar com a ALEAM, e não vai ganhar esse briga. Esse modelo prejudica o sistema e compromete sua eficiência. Já na SEMA ou na AFEAM, com base no perfil do Coronel Menezes e nas necessidades do estado, ele poderia ter um impacto muito mais positivo. Ambas estão com falhas operacionais que afetam a gestão estadual e desgastam a imagem do governador.

Fui um dos primeiros aliados do então candidato Wilson Lima. Isso em 2018, muito antes da onda do “20” chegar. Sei o que estou falando.

É o que penso!

THOMAZ RURAL

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