Opinião/Informação:
O Amazonas tem grande potencial para contribuir com a exportação brasileira em diversos setores. No entanto, as atividades por aqui estão “com o freio de mão puxado”. A única coisa que parece avançar livremente é o aumento da pobreza, da fome, do isolamento, além do narcotráfico e do garimpo ilegal, que seguem sem perspectiva de fim – mesmo com toda a tecnologia de monitoramento por satélites.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF no Amazonas, essas atividades ilegais possuem um enorme poder e influência no Brasil. Porém, quem está pagando essa conta são justamente os povos da floresta, aqueles que preservaram o verde para o mundo. Isso é justo?
Enquanto isso, a poluição gerada por países como Estados Unidos, Europa e Índia já provoca secas extremas na região, isolando ainda mais as comunidades caboclas do Amazonas. Nem ao menos contamos com o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), que deveria nortear o uso sustentável do território. E, apesar de ser uma política ambiental, nem mesmo o Ministério do Meio Ambiente, sob o comando de Marina Silva, nem as ONGs ambientalistas, cobram a implementação do ZEE de forma efetiva.
THOMAZ RURAL
