Opinião/Informação:

Esse caboclo flamenguista, servidor público federal exemplar, decidiu encerrar sua trajetória na Conab após 40 anos de dedicação. Ainda muito jovem, poderia, sem dúvida, continuar por muitos anos. Mas, ao que parece, desanimou. Quem perde com isso? A Conab, o Amazonas, o Brasil e, sobretudo, os clientes da Conab, que tanto dependem de servidores com a ética, caráter, dedicação, responsabilidade e competência que ele demonstrou ao longo de quatro décadas.

Eu vim da CIBRAZEM, ele da COBAL, e foi nesse contexto que nos conhecemos e juntos vimos nascer a Conab. Durante sua trajetória, passou pela contabilidade, área de pessoal e financeira, até que, certo dia, quando eu estava na superintendência, com a convicção de estar fazendo a escolha certa, convidei o “Tonhão” — como respeitosamente o chamo — para integrar a área operacional da Conab. Ele aceitou o desafio, estudou profundamente, se dedicou a compreender as normas operacionais e, hoje, é reconhecido como um dos maiores conhecedores dos programas da Companhia.

Assim, quem perde é a Conab. Mas quem ganha é sua família. Quando deixei a superintendência, ele assumiu a liderança da regional e manteve tudo funcionando com a mais perfeita ordem técnica e harmonia. Um profissional que sabe respeitar os colegas e o ser humano, sem jamais abrir mão da legalidade. Não tenho dúvidas de que, após um merecido descanso, ele logo estará no setor privado, continuando a prestar serviços de excelência, com a mesma ética, zelo e competência de sempre.

Hoje, a Conab se despede de um dos seus servidores mais completos, alguém que praticamente passou por todas as áreas da Companhia. Só tenho a agradecer, especialmente pela lealdade e pela vontade de aprender e se destacar na área operacional. Forte abraço, Tonhão! Já sinto saudades das nossas conversas sempre cordiais, pautadas pela legalidade e pela sensibilidade no atendimento aos clientes da Conab.

THOMAZ RURAL