Opinião/Informação:
Os casos de febre amarela estão ocorrendo em São Paulo, e torço para que sejam resolvidos o mais rápido possível. No entanto, vale uma reflexão: se isso acontecesse no Amazonas, é bem provável que já houvesse algumas vozes, especialmente de ‘especialistas’ em clima e ambiente, apontando o desmatamento como a causa principal, culpando produtores rurais do nosso estado. Além disso, algumas ONGs ambientalistas, como a FAS e o IDESAM, provavelmente ligariam o problema à BR-319, reforçando narrativas pouco fundamentadas.
É fundamental que o povo do Amazonas, independentemente da classe social, reflita sobre como somos tratados. Não podemos nos deixar levar por discursos vazios. Pesquisem, busquem informações confiáveis e baseadas em ciência verdadeira para formarem suas opiniões.
Digo isso porque enfrentamos desafios enormes: mais da metade do estado vive em situação de fome, sem acesso a serviços básicos e em completo isolamento. Para piorar, não contamos com o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), uma ferramenta essencial de planejamento ambiental e econômico. Sem o ZEE, qualquer iniciativa no estado corre o risco de desperdiçar recursos ou se perder pelo caminho. Essa é uma questão urgente que merece atenção séria
THOMAZ RURAL