Opinião/Informação:
O ministro Flávio Dino, do STF, chamou a atenção para graves irregularidades na gestão de recursos públicos destinados a ONGs, apontando o uso de controles frágeis que favorecem desvios. Essa preocupação se aplica diretamente ao Amazonas, onde o depoimento do titular da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) na CPI das ONGs revelou que milhões do Fundo Amazônia foram usados em “assistência técnica” sem qualquer detalhamento sobre os responsáveis ou os resultados concretos. Apesar de já ter passado mais de um ano, penso que o senador Plínio Valério ainda não recebeu essa informação, que ficou pendente, entre outras.
Enquanto milhões são mal utilizados, o Amazonas sofre com fome, isolamento, falta de água potável, energia, internet e sem Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE). Mais de metade da população vive sem dignidade, enquanto recursos destinados ao estado carecem de transparência e fiscalização.
A omissão dos 24 deputados estaduais da ALEAM é inadmissível. É urgente abrir uma CPI local para auditar os recursos recebidos, investigar sua aplicação e confrontar o que foi prometido com os resultados entregues pelas ONGs ambientalistas. A Assembleia precisa agir com base nas denúncias já apresentadas no Senado e enfrentar esse escândalo que prejudica milhares de famílias amazonenses. A ausência de fiscalização eficaz perpetua a miséria e o abandono no Amazonas. CIEAM e SUFRAMA devem redobrar a vigilância para impedir que sejam usadas como ferramentas de legitimação de projetos ineficazes. É hora de exigir transparência e garantir que cada recurso destinado ao estado sirva verdadeiramente à população. Logo após os prints das matérias jornalísticas, mais uma vez divulgo o vídeo da CPI das ONGs.
THOMAZ RURAL