Opinião/Informação:
Enquanto o caboclo do interior preserva a floresta que beneficia o mundo, ele vive pobre, isolado, com fome e sem dignidade. Por outro lado, a população urbana contribui para a degradação ambiental, descartando plástico e lixo de forma indiscriminada. Um exemplo claro disso é a matéria da GloboNews, que expõe o absurdo do descarte de resíduos nas praias durante o final de ano.
E onde estão as ONGs ambientalistas no Rio de Janeiro fazendo mutirões de limpeza nessas praias? Parece que isso não interessa. O foco delas é captar recursos para “manter o que já está em pé”, ignorando que temos 97% da floresta amazônica preservada. É evidente que muitos não enxergam — ou preferem não enxergar — essa realidade, talvez por conveniência ou por se beneficiarem de alguma forma.
Nem é preciso ir longe para constatar essa incoerência: basta visitar o igarapé do Mindu, em Manaus, para ver o descaso ambiental em plena capital. É o “teatro” da sustentabilidade em ação, onde discursos e ações não condizem com a realidade. No entanto, já se percebe uma mudança de postura, com autoridades e cidadãos cada vez mais atentos e críticos a esse espetáculo de aparências.
THOMAZ RURAL

