Somos ou não otários?

Opinião/Informação:

O vídeo e o texto a seguir estão disponíveis no Instagram do professor Marcos Maurício. Apesar de já terem quatro anos, eles continuam extremamente atuais e reforçam o que sempre digo: o povo do Amazonas é tratado como otário.

Enquanto muitos ainda idolatram os lados A ou B, os fatos mostram que fomos enganados ao longo de vários governos: Lula 3, Dilma 2 e Bolsonaro 1. O resultado? Continuamos comendo lama e poeira na BR-319, sem o mínimo de infraestrutura digna. Nossos parlamentares pulando de um lado para o outro sem dar um murro na mesa para acabar com essa patifaria que fazem com o Amazonas.

Na pandemia, que pegou o mundo de surpresa, vimos carretas atoladas na lama da BR-319, escancarando o abandono da rodovia. Nem mesmo esse cenário vergonhoso, em meio a uma crise global, foi suficiente para fazer avançar o tão prometido asfaltamento.

Viva Lula 3! Viva Dilma 2! Viva Bolsonaro 1! Ironia à parte, fica a pergunta: o que fizemos para sermos tratados dessa forma?

O Amazonas merece respeito. Mas, enquanto seguirmos idolatrando políticos que pouco se importam com a nossa realidade, seremos condenados a repetir esse ciclo de abandono.

THOMAZ RURAL

O TBT de hoje é um vídeo de uma conversa entre o senador Eduardo Braga com o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, há mais de 4 (quatro) anos, divulgado, à época, pelo próprio senador.
Entre os assuntos, o início das obras de reconstrução do Lote C da rodovia BR-319 (Kms 198,20 ao 250,7), cujo contrato foi assinado em 2020 (número 761/2020).
Vejam que estamos falando dos 52 kms do Lote C, e não dos 405 Kms do Trecho do Meio (Km 250,7 ao 656,4).
E o que aconteceu depois?
As obras de reconstrução desses 52 kms não avançaram e em 2023 o DNIT rescindiu o contrato com o consórcio Tecon-Ardo-RC.
Após, em 2024, esse trecho de 52 kms foi desmembrado em dois segmentos rodoviários, um de 20 e outro de 32 kms.
O segmento de 20 kms foi licitado e contratado em 2024, com novos anúncios de início do asfaltamento ainda em 2024.
Ocorre que terminou 2024 e nenhum quilômetro de asfalto foi colocado nesse Lote C (ou Lote Charlie).
A presente postagem não tem como finalidade apontar culpados, mas levar a uma reflexão a partir dos seguintes questionamentos:
1. Houve acompanhamento por parte da nossa bancada parlamentar da execução do contrato pelo consórcio Tecon-Ardo-RC, assinado em 18.01.2020 ?
2. Se houve, quais as ações sugeridas e cobradas pelos nossos parlamentares durante o período de vigência desse contrato?
3. Essa agenda da repavimentação da rodovia BR-319 é de fato prioridade para a nossa bancada federal?
4. Afinal, onde estamos errando (políticos, entidades de classe, OSC, e cada cidadão, individualmente, no controle social dos gastos públicos)?
Obs: Importante destacar que o contrato do DNIT com o consórcio Tecon-Ardo-RC, de número 761/2020, foi assinado em 18.1.2020 com término em 6.7.2023. Em 16.10.2023, foi rescindido unilateralmente pelo DNIT, decisão publicada em 19.10.2023, edição 199, seção 1, página 112 do Diário Oficial da União.

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