Veja a segunda denúncia sobre o mesmo assunto…

Opinião/informação:

Esta é a segunda denúncia sobre o não pagamento do programa Guardião da Floresta, fruto da parceria entre a SEMA e a FAS. O espaço permanece aberto para que tanto a SEMA quanto a FAS possam esclarecer a situação, conforme solicitado pelos presidentes das comunidades nas mensagens que tenho recebido.

É preocupante ver que, mesmo com milhões de reais destinados ao Amazonas para o financiamento de ONGs ambientalistas, persiste o descaso com o pagamento dessa ajuda mínima, que por 14 anos foi mantida em apenas R$ 50 e agora, subiu para R$ 100. Tal postura demonstra uma clara insensibilidade com as pessoas que, vivendo na floresta, dependem desse recurso. Floresta que a EMBRAPA já nos ensinou que pode ser preservada e ter produção agropecuária, ter AGRO, sem qualquer comprometimento ambiental.

Enquanto isso, os responsáveis pela SEMA (instituição pública) e pela FAS (entidade privada) estão do outro lado do mundo, em Baku, fazendo turismo e buscando captar mais milhões, recursos que, lamentavelmente, nunca chegam a quem realmente precisa. E os eleitos, que deveriam defender o povo, seguem em silêncio quase absoluto sobre essa questão. Só vejo o senador Plínio Valério defendendo essa bandeira.

Quando o governador Wilson Lima irá tomar uma atitude para pôr fim a esse “teatro ambiental” que se prolonga desde 2003 e que vem desgastando seu governo? Aqui, a única coisa que aumenta é a miséria. Os ex-governadores, agora senadores Omar e Eduardo, deixaram o governo para Wilson com 50% do estado em situação de fome. Hoje, com as mesmas políticas e parcerias, a taxa de pobreza já atinge 65,6%. A capital, Manaus, com número impressionante de favelas, um dos maiores do Brasil.

Pergunto: faz sentido que o povo que protegeu e preserva o meio ambiente tenha que enfrentar tamanhas dificuldades? Atrasar esse auxílio, ainda que mínimo, do Bolsa Floresta é inaceitável.

THOMAZ RURAL

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Um comentário sobre “Veja a segunda denúncia sobre o mesmo assunto…

  • Realmente as famílias das comunidades inseridas nas unidades de conservação do estado têm vivido momentos difíceis com a crise climática e agora esse novo normal das estiagem. Os modos devem precisam ser revistos enquanto enfrentamento, não podemos viver e sobreviver com somente cestas básicas, precisamos de políticas públicas.

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