Opinião/Informação:

Neste final de semana conversei com o Lindomar, pesquisador da Embrapa, que realiza um belíssimo trabalho na ponta, junto a pequenos grupos de produtores rurais. Ele me pediu o telefone do Bolacha/Valdenor, pois queria agradecer as sementes de cacau que ele doou quando ainda estava no IDAM. Ai veio as belas imagens da colheita do cacau na Comunidade Indígena do Gavião, no Tarumã Açú. Em julho já vai ter o bastão de chocolate, e já tem colheita de feijão. Em síntese, uma parceria entre produtor rural, IDAM e EMBRAPA. Não tem como dar errado, os resultados aparecerem, diferente quando os milhões tomam outro caminho. É evidente que a produção é pequena, mas é um exemplo da diversidade de potencial que temos para produzir alimento SUSTENTAVELMENTE no Amazonas. É investir corretamente! Apoiar quem quer trabalhar, como é o caso do IDAM e da EMBRAPA. Eu sou fã de comer cacau tirado da árvore. É uma delícia. Faço sempre quando vou ao Paraná do Espírito Santo, em Parintins, do inesquecível primo Madson, que a Covid levou, e nem chegou a ter acesso ao crédito de carbono e REDD+, que só existe no futuro de alguns ambientalistas.

Parem de inventar a roda, é ZEE, ENERGIA SOLAR, INTERNET, POÇO ARTESIANO, SEMENTES E MUDAS, ATER (PRESENCIAL E VIRTUAL).

Temos que cortar o cordão umbilical de milhões que ligam ONGs a países poluidores que que nos travam, isolam e empobrecem. Nenhum teve coragem até agora!

O trabalho que o pesquisador Lindomar faz na ponta é fantástico, penso que falta maior divulgação. Fica uma sugestão para as amigas Adriana, Siglia e Maria Tupinambá avaliarem.

THOMAZ RURAL