Esse jovens renovaram minhas energias para continuar lutando em prol do nosso AGRO familiar e empresarial (comentário)

Opinião:

Aos jovens Rafael Luckwu, Ellen, Laiane, Fausto, Kaio (IDAM) e Rafael Ferrasso!

Reafirmo, agora no “Thomaz Rural”, que vocês renovaram, nesses dois dias de muito diálogo e trocas de experiências, as minhas energias para continuar a luta em prol do AGRO familiar e empresarial como alternativa de melhores dias ao nosso Amazonas.

A dedicação, comprometimento e a inteligência de vocês, já líderes jovens do AGRO do AM, farão do nosso Amazonas um local melhor para se viver, melhor para a realização pessoal e profissional de todos aqui escolheram para viver.

Muito bom ver vocês com o senso de responsabilidade na questão produtiva com sustentabilidade, mas com o foco na inclusão do ser humano. Esse lado humano que tanto nos falta hoje, apesar dos bilhões que para cá vierem ao longo de 20 anos, mas tristemente é comprovado pelo IBGE que já estamos chegando a 60% sem ter o que comer neste domingo, dia 01.10.2023.

Vi em vocês um senso de coletividade que pouco vejo nos dias atuais. Precisamos sair dos discursos, das estratégias quase que exclusivas na manutenção do poder a qualquer custo. Isso não é bom nem para quem adota essa estratégia e que pode acabar sendo vítima dela.

Essa bandeira que vocês estão representando em nível nacional (foto), e que já são vitoriosos por estarem em seleto grupo de disputa nacional do CNA JOVEM, carrega a maior floresta do mundo, a maior biodiversidade do planeta, mas só tem sido útil para a vida pessoal e profissional de poucos, bem poucos mesmo. Já que eles não desistem, mesmo sabendo que os métodos usados só aumentaram a pobreza no Amazonas, inclusive 20% nos últimos quatro anos, nós também não desistiremos, vamos seguir em frente com o foco no emprego e na renda digna, jamais com “bolsas” de miséria que pagaram 50 reais por longos anos para bem poucos guardiões da floresta a título de serviços ambientais. Aliás, programa criado como estratégia para captar recursos internacionais.

Feliz por ver na mente da LAIANE a defesa, a preocupação em fazer chegar na ponta, no produtor rural o que já tem na academia;

Que bom ver no FAUSTO, que já está fazendo o curto técnico de Fruticultura do Senar, o pensamento de agregar as ações em benefício da ponta, das comunidades, falando sobre licenciamento ambiental;

Que bom ouvir do KAIO, que é do IDAM, a preocupação com a família do produtor rural, que essa família tenha mais informações sobre tudo que a envolve para facilitar acessos às diversas politicas, incluindo o financiamento rural;

Super bacana ver e ouvir a ELLEN preocupada com a sucessão familiar no campo, preocupada em dotar a área rural de tecnologias que evitem deslocamentos longos e caros, preocupada que o jovem tenha mais informações sobre tudo que envolve o AGRO para servir de alternativa de vida;

Muito legal ver o RAFAEL LUCKWU falando constantemente em inovação com foco na piscicultura e na renda do criador de peixes;

Muito bom ver o RAFAEL FERRASSO ter um conhecimento amplo do nosso AGRO pensando em novas tecnologias, em redução de custo ao produtor, em mercado, no SIM, no SELO ARTE e vários outros assuntos;

Apesar dos meus 40 anos de AGRO no Amazonas passei por um novo aprendizado nesses dois últimos dias. De fato, na vida nada é permanente, exceto as mudanças.

Agradeço a oportunidade que me foi dada pelo Sistema FAEA/SENAR/FUNDEPEC, pela CNA, pelos jovens, pela equipe técnica do SENAR-AM, em ter esse momento de troca que renovou as minhas baterias. Muito bom ouvir a Adriana falar sobre liderança, o Otávio falar sobre inovação.

Minha apresentação teve 50 slides, 50 minutos, mas se fosse escolher um deles para fechar este comentário, escolheria o que mostrei que, no Amazonas, ainda não temos o ZEE, que é uma política ambiental, por total falta de interesse dos gestores da área ambiental do Estado, em especial os dois com origem na Fundação Amazonas/zônia Sustentável, a conhecida FAS, que, no meu entendimento, pouco FAZ, pouco FEZ, com os quase 500 milhões que recebeu desde sua fundação há 14 anos. A mesma que está recebendo R$ 78 milhões de um banco alemão (KFW). E por falar em FAS, é sempre bom lembrar, foi dito na CPI, que foi criada com um “tímido” capital de R$ 40 milhões, ou seja, R$ 20 milhões do estado e R$ 20 milhões do Bradesco. Quem não queria iniciar uma ONG, uma empresa qualquer, com R$ 40 milhões de capital, e assumir o comando depois de ter sido secretário de estado do meio ambiente?

Repetir essa fórmula é continuar aumentando a pobreza no AMAZONAS. Eu venho avisando faz tempo!

ZEE é igual a economia das ações no gigante Amazonas, foco total nas potencialidades, facilita na captação de financiamento, aumento de emprego, renda, interiorização, soberania alimentar e redução da pobreza.

THOMAZ RURAL

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