Opinião:
Essa ação de atualização dos custos de produção que a regional da Conab do Amazonas realizará no próximos dias é muito importante para a geração de renda de quem trabalha com cacau, buriti e açaí. Aqui é mais uma ação que não pode faltar recursos financeiros, aqui sim deveriam ser aplicados recursos internacionais, via Conab, e não ONG.
Para quem não sabe, as vezes esse serviço no campo deixa ser feito por falta de recursos financeiros na Conab, pois envolve todos os Estados. Aí está a minha indignação quando vejo bilhões serem desperdiçados em ações que não deram em nada e só fizeram empobrecer o Amazonas.
Também fiquei sabendo que esse trabalho será realizado por dois meus ex-colegas de Conab, Pedro Benicio e Glenda Queiroz, os quais tenho grande respeito e admiração pela competência, sensibilidade e dedicação. Precisam ser mais utilizados pela regional. Pedro Benício já foi superintendente, apenas poucos meses, fez um belo trabalho em pouco tempo.
Não é qualquer colaborador da Conab que sabe fazer esse trabalho, é preciso treinamento, eu mesmo nunca aprendi e nunca fiz nos meus anos de Conab, mas sempre apoiei porque sei da enorme importância no bolso do produtor rural. Tem reflexo em várias ações, políticas e programas.
Não deve ter sido fácil a regional da Conab, hoje no comando da Luiza Moura, conseguir esses recursos em Brasília, então, Coari e Codajás devem prestigiar e contribuir com esses técnicos do Amazonas na execução desse trabalho.
Mais uma boa ação da Conab Amazonas.
THOMAZ RURAL
Os técnicos da Regional da Conab no Amazonas estarão, entre os dias 26 a 28 de Setembro, nos municípios de Coari e Codajás promovendo painéis para atualização de custos de produção de produtos da sociobiodiversidade. As culturas analisadas serão Buriti e Cacau (Coari) e Açaí (Codajás). Os custos elaborados têm resultados práticos para a sociedade, oferecendo informações para a elaboração de políticas públicas para os segmentos que estão direta ou indiretamente ligados ao processo produtivo (máquinas e implementos agrícolas, defensivos, fertilizantes, mudas, sementes etc). O público alvo são extrativistas, produtores, associações, cooperativas, técnicos e extensionistas, órgãos e entidades ligados ao setor primário e que participem das referidas cadeias produtivas.
Seguem os convites
