Só Wilson Lima aderiu ao GARANTIA SAFRA (existe desde 2002), e por isso muitos ribeirinhos vão ficar sem receber R$ 1.200,00. Os ex ignoraram alertando falta de recursos…

Opinião:

É imoral os governadores do Amazonas, desde 2002, não terem procurado, defendido e aderido ao programa federal GARANTIA SAFRA que socorre a população/agricultores em momento de grandes adversidades, como está acontecendo NOVAMENTE no Amazonas.

Só o governador Wilson Lima ouviu, incluiu nas promessas e CUMPRIU. Já temos mais de trezentos produtores ribeirinhos do Juruá recebendo o Garantia Safra.

Abaixo, mostro dois prints de consulta ao GOOGLE mostrando quando começou o programa federal e uma pequena amostra de quantos MILHÕES foram para o nordeste em apenas uma SAFRA/2017 (292 milhões).

É fato que esse programa começou em razão da seca do nordeste, mas aqui também tinha seca e enchente.

Fui EU que comecei a trazer este assunto (Garantia Safra), esta PAUTA ao Amazonas, e nem era minha missão na Conab, mas tive sensibilidade e sabia que nossos ribeirinhos deveriam ter o mesmo direito do nordeste. Contei com imediato apoio da FAEA, OCB, FETAGRI e do deputado Luiz Castro. Falei com todos os ex da SEPROR sobre o programa, mas a “Compensa” deles não os ouvia, não ouvia a SEPROR. Sei que até levaram o assunto, mas não sensibilizaram. A presidente Dilma estendeu o programa ao Norte, mas só o Amazonas avançou.

Felizmente, em 2018, o Wilson ouviu e comprou essa briga. Hoje, já temos o GARANTIA SAFRA em plena atividade, já temos um coordenador, um grupo criado, e pagamentos já sendo efetuados. Agora a bola está com os prefeitos.

Mas precisamos ampliar, e os prefeitos tem papel fundamental. O Fundo Amazônia deveria também ir para o Fundo do Garantia Safra, não para projetos de bioeconomia sem ainda ter o ZEE.

Além do ZEE não feito em 20 anos, do CBA sem CNPJ por 20 anos, tivemos também o Garantia Safra por 20 anos longe do Amazonas.

Era assim que o nosso AGRO era prioridade? Entendem agora um dos motivos de metade da população com fome.

Reconheço que o atual governo tem falhas no setor primário, mas ainda tem 3 anos e 4 meses para corrigir. Entre elas, entre as falhas, algumas ações da ADS e algumas ações da área ambiental, da SEMA, que ignorou o ZEE no primeiro mandato e passou para a SEDECTI tocar. Sem falar da distância da área ambiental do setor produtivo, da Embrapa e afins. Além disso, ainda espero que os R$ 78 milhões do banco alemão (a parte do Amazonas, porque tem do Pará também) sejam direcionados ao IDAM para tocar os 21/22 projetos prioritários SUSTENTÁVEIS lançados em 2019 (feito por excelentes profissionais, eu estava lá e vi). Além disso, chamar o restante dos concursados e a data base dos servidores do Sistema.

Apesar das pautas acima que, certamente, vai avançar nos 3 anos e 4 meses, reconheço que o atual governo teve grandes acertos, pois voltou a pagar a subvenção no mesmo ano da safra, voltou a fazer a EXPOAGRO, aderiu ao Garantia Safra e tantas outras ações, lançou dois planos safras etc. Abaixo, divulgou artigo publicado no JC que destaca as conquistas.

THOMAZ RURAL

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