Minha opinião:
Antes de qualquer novo comentário, insisto em divulgar os dados oficiais da pobreza no Amazonas. O governador Wilson herdou o estado com metade da população na pobreza, logicamente fruto de uma passado de erros, de recursos desviados, inclusive dos bilhões do Fundo Amazônia muito mal aplicados. Fruto de travas ambientais que não acabam nunca. Nos últimos quatro anos, saímos de 49% para 58%, ou seja, quase batendo 60% de pobreza no estado mais rico e verde do mundo.
Se você analisar a matéria do Jornal ÀCRÍTICA vai observar que nada está funcionando corretamente, é problema de toda ordem, nada foi feito no passado, e jogando a solução SEMPRE para o FUTURO.
Eu até posso esperar o FUTURO, mas os 60% que não tem o que comer não aguentam mais promessas mantendo o verde, mas na miséria. E o pior, sem ter o ZEE, e repetindo e ouvindo atores e práticas do passado.
Essa de abrir para os municípios é visível a intenção de silenciar os prefeitos e deixar a “festa” das ONGs continuar. A manchete abaixo da Revista Cenarium fala que os prefeitos vão “receber orientação” para captar recursos do Fundo Amazônia. Estão vendo, “receber orientação”, tá pensando que é fácil acessar esse recurso, só as ONGs sabem o caminho.
Os especialistas em ONGs já sabem o caminho, mas até as prefeituras aprenderem a superar a burocracia as ONGs já ficaram com tudo, os bilhões já foram. Enganam outros, eu não!
Um exemplo: o banco alemão optou pela FAS, deixando de fora o órgão com vários profissionais e com capilaridade em todos os municípios. Estão vendo? Para operar, a FAS vai ter que contratar, o IDAM já tem os profissionais. Acredito que teve o aval da SEMA para a FAS operar o Fundo Floresta de R$ 78 milhões. O espaço está aberto a qualquer esclarecimento. Sei que técnicos do IDAM até hoje não entenderam essa decisão.
Tenho dó de quem quer empreender no Amazonas, e de toda população do estado mais preservado e rico do mundo, mas com 60% na pobreza.
Vejam na matéria quantas vezes a palavra “desmatamento” é mencionada. E a pobreza? Vejam quantas vezes ela é citada. Estamos num estado com 97% preservado, mas 60% com fome. O que é mais importante?
Até quando?
THOMAZ RURAL
2 comentários sobre “Até quando essa enrolação? Já tem o ZEE, agora é com o Fundo Amazônia “abrindo aos municípios”. De olho prefeitos!”
Não é bem assim. Não fora as ” travas ambientais ” que causaram miseria no Amazonas,até porque ñ é necessário nem um metro a,mais p se produzir o necessario. São muitos fatores,entre eles, os repetidos governos da,mesma matriz politica. Já sobre a FAS, atua em mais de 500 comunidades e colhe frutos de sua Transparência. Foi investigate a pedido de inútil senador ,o Plinio Valério ,q durante 04 anos se calou diante de genocidios indigenas e ataques à floresta por madereiros e garimpeiros.
“500 comunidades e transparência” = 60% com FOME