Minha Opinião:
Evento importante, mas não vejo a menor necessidade de ligar o PIM à “preservação da floresta em pé”. Isso pode ser um tiro no pé, porque não é verdade que foi o PIM que manteve a floresta em pé, os 97%.
O PIM é indispensável ao Amazonas, e temos argumentos técnicos para defender o modelo, não precisa colocar a floresta em pé na mesa de negociação. Repito, é um tiro no pé.
Primeiro, porque o PIM não interiorizou o desenvolvimento, temos 4 milhões de habitantes e só 500 mil empregos diretos e indiretos oriundos PIM. Nem por isso os desempregados (3,5 milhões) desmataram, colocaram fogo e venderam a floresta para viver.
Além disso, temos a pobreza aumentando e já chegando a 60% da população, e nem por isso, nesses 58 anos de PIM a floresta foi derrubada.
Vamos defender o PIM, é indispensável ao Amazonas, mas o AGRO é aliado com as tecnologias sustentáveis que a EMBRAPA já possui.
É um tiro no pé, não é verdade esse vínculo PIM X FLORESTA EM PÉ. Esse tiro tá errado, pode sair pela culatra, temos 60% na pobreza e um interior sem economia e cheio de desempregados.
O caminho é defender o modelo PIM tecnicamente e apoiar todas as demais atividades econômicas do Amazonas, coisa que não fizemos em 58 anos e deixamos 60% na pobreza e ainda deixamos o MINDU poluído.
THOMAZ RURAL
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