Minha Opinião:

Essa iniciativa que vem lá do IDAM de Canutama, da equipe do Marco Chixaro, é muito boa e mostra a diversidade de oportunidades que temos para melhorar, de fato, e não com papo, a vida dos nossos produtores rurais, do nosso interior. Em total respeito ao meio ambiente que, até hoje, nossos 97% de verde não nos remunerou em nada, apenas poucos beneficiados com os 97% preservado, com a floresta em pé (e que vai continuar), mas 60% da nossa gente sem ter o que comer.

Já cabe, perfeitamente, em Canutama, uma UL do IDAM com remuneração justa ao gerente. É só destinar recursos do Fundo Amazônia para remunerar esses técnicos que estão na ponta dos 62 municípios preservando e respeitando o código florestal. Mas com o ZEE aprovado pela ALEAM. Esses merecem receber os recursos do Fundo Amazônia, merecem, nas férias, ter direito a uma passagem para tomar um cafezinho no shopping de Manaus, da capital.

Entretanto, hoje, os recursos do Fundo Amazônia não chegam nos guardiões nem nos técnicos do IDAM, SEMA, IPAAM, SEPROR, ADAF, ADS que estão na ponta ou que se deslocam para a ponta.

Apenas poucos ficam atravessando o oceano para tomar café na Europa com recursos do Fundo Amazônia e vendo só a pobreza aumentar por aqui, e fazendo gol contra, o que é pior. Isso tem que mudar!

Vi que a ação em Canutama envolve uma associação de mulheres, print abaixo.

Alerto que a amêndoa do babaçu está incluída na PGPMBio, ou seja, tem possibilidade de subvenção se tiver o preço abaixo do mínimo. A Conab tem que interagir com o IDAM de Canutama, com essa associação. Saber o preço de mercado por lá.

O preço mínimo do extrativismo está em R$ 5,34 kg da amêndoa. Como estará o preço em Canutama?

O Estado também poderia incluir no rol da subvenção estadual.

THOMAZ RURAL