E tem mais, o que aqui se produz ou coleta aqui não é remunerado pelas compras públicas como ORGÂNICO. Maior exemplo é o PIRARUCU DE MANEJO. A PGPMBio só remunera custo de produção. Espaço está aberto para divulgar quem defendeu e defende essas pautas.
Esse mapa do Brasil que tem como fonte o IBGE mostra o quanto nosso estado é limpinho, livre de agrotóxicos se compararmos com outras unidades da federação. Não sou contra o uso de agrotóxicos atendendo todas as recomendações técnicas de quantidades, uso de EPI’s e demais cuidados. É lógico que queria só comer produtos orgânicos, penso até que esse é o caminho, mas ainda não temos em quantidade e qualidade suficiente e alguns itens com preço acessível. É lógico que não queria tomar medicamentos, mas tomo três químicos todo dia. Perdi 20 kg e já estou me livrando de dois deles, esse é o caminho, mas não é rápido, igual produção orgânica. Reunir o CEAPO deve ser buscada pela sociedade civil que faz parte do conselho.
Que assim continue o nosso Estado, mas que MUDE o cenário de pobreza que já atinge 60% da população e que produza, pelo menos, para garantir a nossa SOBERANIA e SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL com ou sem agrotóxicos, de preferência sem.
As tecnologias para produção de alimentos já estão disponíveis, ali na estrada Manaus/Itacoatiara, na Embrapa, e devem ser visitadas por quem trava o nosso Estado e por toda a sociedade.
Entretanto, vejo autoridades internacionais visitando o Amazonas, mas ainda não vi ninguém levando essas autoridades para assistir uma palestra do Chefe Geral da Embrapa, Everton Rabelo, e de tantos outros pesquisadores da Embrapa.
Só levam pra ver o Encontra das Águas, e comunidades aqui pertinho no Rio Negro. Nem levam para ver o Igarapé do Mindu, preservado pelo modelo PIM/ZFM.
THOMAZ RURAL