Essa bolsa está sendo vendida em Trancoso, na Bahia. Feita a partir do couro do PIRARUCU. Sabem o valor? R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). A amiga que enviou essa foto, ela esteve por lá, disse que tem cestos de fibras ao preço de R$ 1.100,00.

Ela é leitora do BLOG, o que é um grande privilégio para mim, e após enviar as fotos, terminou com a seguinte frase no whatsApp: “…Nossos produtos da Amazônia têm tanto poder de mercado, mas infelizmente muitos projetos só servem para fazer propaganda e dar dinheiro para consultores…”

Ela é amazonense, mas atualmente mora em Brasília.

Já trabalhou na SEPROR, ajudou MUITO, e tem conhecimento amplo do nosso Estado.

Aquilo que disse em postagem recente, perguntem de quem está no “canto da sala” ou daquele que nem apareceu na reunião quanto eles recebem pela produção da nossa biodiversidade. A renda anual deles. Mas não perguntem dos líderes ou da direção da comunidade, é sempre recomendável cortar esse caminho.

Não me venham dizer que não tem política pública, pois tem, o próprio governo que voltou ao planalto fez a PGPMBio em 2009 (que ajudei muito), mas não chega na ponta como deveria, e tem ONGs que nem ligam, ignoram, querem novas consultorias e novos projetos, de preferência do Fundo Amazônia, e não focam nessa direção da renda digna.

Acorda ALEAM! Tem 58% na pobreza no AM!

Aplicação do recurso do FUNDO tem que passar por vocês, eleitos pelo povo e, logicamente, pelos 58% que estão na pobreza. Já chega de brincar de consultoria…já sabemos o que queremos, já sabemos o que quer aquele que tá no “cantinho da sala”.

Confesso que já estou quase cansando dessa luta, desistindo e seguir outro caminho.

THOMAZ RURAL