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Essa foi a formação da mesa de abertura do encontro que aconteceu no auditório da FAEA na segunda-feira passada, dia 06/03. Vimos a presença de autoridades ligadas à pesquisa, defesa sanitária animal e vegetal (estado e federal), ATER e financiamento rural, mas não vi a comercialização. Recebi o convite do amigo Muni, mas não estava em Manaus. Lamentei, pois certamente seria mais um momento de grande aprendizado e de um debate franco e aberto de pessoas que lutam, há anos, pela soberania e segurança alimentar e nutricional do Amazonas, lutam pela união, estruturação, produção de alimentos, emprego, renda, para reduzir, passo a passo, a importação de itens básicos para várias atividades, para comer e interiorizar o desenvolvimento que o PIM/ZFM, por razões compreensivas, não conseguiu atingir continental Amazonas.
Já estou convencido de que nossa luta pelo AGRO familiar e empresarial em nosso estado tem que superar “inimigos” internos, nacionais e internacionais que querem, lamentavelmente, um Amazonas intacto, dependente e pobre, mas sendo usado para prestar relevantes serviços ambientais muitíssimo mal remunerados para o planeta respirar e produzir o que estamos travados de cultivar por aqui. Como diz a gíria, “já deu!”, basta!
Vamos superar tudo isso! Os avanços até aqui nunca mais terão ré! Até porque todas as promessas de que a floresta vale mais em pé do que derrubada no bolso do guardião não chegou, e o produtor rural é o que mais paga esse conta que não é dele. Sem esquecer que no AmaZONAS, e não AmaZÔNIA (adoram “usar” esses dois termos que o mundo não sabe diferenciar), temos 97% preservado. Quero deixar claro que VAMOS DEIXAR a FLORESTA EM PÉ, mas o GUARDIÃO também, colocando em prática no AmaZONAS o que a pesquisa já tem comprovado de produção com sustentabilidade. Jamais deixarei de defender esse caminho, assim como muitas autoridades que estavam no auditório da FAEA.
Jamais deixaremos aparecer novamente um secretário estadual que trave a produção no Sul do Amazonas. O setor jamais deixará que o comando do Sistema SEPROR volte a ser só exclusivamente político partidário para que nunca mais tenhamos 6 anos sem Expoagro, subvenção de centavos com 5 anos de atraso, sem o Parque de Exposição Eurípedes Ferreira Lins (aprovado por lei e unanimidade da ALEAM), sem o Garantia Safra, sem ZARC, sem Plano Safra, entre outros.
Que outros avanços possam acontecer, em especial o ZEE, LA e RG travados por quem quer um Amazonas com pobreza, mas servindo aos países investidores do Fundo Amazônia. Já falei e volto a repetir, a ALEAM e a bancada federal tem que ficar de olho na direção dos recursos desse FUNDO. Foram eleitos por esses 58% que estão na pobreza. Esse grana tem que ir direto na “veia” do guardião da floresta, sem intermediários cujo MPF já detectou inúmeras irregularidades.
Outro detalhe importante, que a ALEAM impeça o uso político das unidades locais do IDAM. Também “já deu!”.
E que nas vinculadas do Sistema usem sempre os critérios adotados pela EMBRAPA para ocupar os cargos de direção para evitar surpresas desagradáveis como acontecido ano passado no IDAM.
Que a área ambiental seja gerida por quem nasceu e conhece a região e mais presente nos encontros do setor produtivo, pois só aparecem em fotos com canoas (que tá correto), mas também tem que aparecer em trator pois a atividade é legal e com tecnologia sustentável estudada profundamente por pesquisadores da EMBRAPA e de outras entidades.
Parabéns à FAEA por, mais uma vez, lutar pelo desenvolvimento sustentável do Amazonas.
Parabéns ao secretário Petrucio que sempre está presente nos momentos de debates.
Parabéns a todas as autoridades, produtores presentes!
THOMAZ RURAL
