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O PAA, que equivocadamente o Bolsonaro mudou para PAB (Até hoje não entendi as razões) começou em 2003. Vamos completar 20 anos e até hoje não temos no Amazonas uma tabela de compras institucionais, tanto para o PAA ou PAB, assim como o PNAE, de produtos ORGÂNICOS.

As tabelas continuam sendo feitas jogando até o limite de 30% no preço convencional. Sei que isso legal, tá na legislação.

Contudo, no meu entendimento, em alguns itens está sendo injusta a remuneração do produtor orgânico.

Em passado distante, quando eu ainda estava na Conab (onde fizemos o primeiro PAA orgânico do Norte), tentamos ter uma tabela específica para orgânicos, mas não avançamos.

Hoje, dia da FEIRA que acontece no ASSINPA, organizada pela REMA, volto a levantar essa tema que é de grande importância em termos de geração de renda e estímulo ao produtor rural.

A regional da Conab, caso não esteja fazendo, já deveria ter destaco colaborador para coletar esses preços na ASSINPA e em outras feiras que comprovadamente que vendem orgânicos, que tem a certificação do MAPA na barraca. Certificação dentro da validade, é bom lembrar.

Esse tema precisa ser pautado no CEAPO, criado pelo atual governo Wilson Lima, e no Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

Isso não depende de governo A ou B, depende de iniciativa.

É, no meu entendimento, um “feijão com arroz” que gera renda que estamos deixando de fazer.

Nesse levantamento, incluir itens que não estão aparecendo na tabela da Conab, fazer experiências com esses alimentos em parceria com o Mesa Brasil e o Programa de Combate ao Desperdício coordenado pelo Estado.

Apenas uma lembrança.

THOMAZ RURAL