Só a área ambiental do estado pode explicar o número divulgado pelo Banco da Amazônia que coloca o Amazonas como o único estado do NORTE que caiu a aplicação do crédito rural. Isso já vem desde 1999….

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Juro que não é marcação, mas foi, e ainda é a chance de mudar essa realidade que já vem desde 1999, e que nenhum secretário de estado de meio ambiente das últimas duas décadas, de nenhum governo, pautou a celeridade nas renovações e novas licenças ambientais. Só pode ter gente grande fora do Brasil querendo que a gente permaneça na miséria com tanta riqueza. Apenas servindo ao mundo e a poucos.

Incomoda ter estado junto desde a campanha com o governador Wilson Lima (quando ninguém acreditava na vitória), ter pautado esse nosso baixo acesso ao crédito rural principalmente em razão das questões ambientais, sem êxito até agora. Sou testemunha que ele pediu várias vezes em público celeridade no atendimento ao produtor rural, assim como o ZEE (aquele que o governador de Roraima concluiu semana passada), mas a secretaria de meio ambiente ignorou as ordens vindas da “Compensa”, ouviu outras, acredito.

O quadro abaixo faz parte da apresentação do Banco da Amazônia (link a disposição) e comprova o que tenho sempre dito, até antes de conhecer o Wilson. Se pesquisarem no blog vão saber há quanto tempo peço agilidade no licenciamento ambiental e o ZEE. Desde os outros governos, inclusive o federal. Nada de ilegalidade, apenas agilidade e pautar. O que vem acontecendo é IGNORAR.

É inadmissível ver todos os estados do NORTE em crescimento na aplicação do crédito rural, menos o nosso Amazonas. O site do Banco Central do Brasil confirma tudo isso.

Mesmo assim, e o PIB mostra isso, e os números do IBGE e CONAB também, que crescemos graças ao enorme esforço da equipe técnica do Sistema SEPROR, parceiros das outras esferas governamentais, e a determinação de nossos produtores rurais, mas poderíamos ter ido mais longe.

O Brasil inteiro, todos os estados, brigam pelos bilhões dos planos safra do governo federal, e por aqui a área ambiental, a SEMA (que comanda as ações) ignora a agilidade no atendimento ao produtor rural. Atende no varejo, caso a caso, e não no atacado.

Isso reflete na FOME e na MISÉRIA, porque esses recursos são para produzir alimentos, produzir riquezas, alimentar e exportar o excedente. Sem falar que importar alimentos é muito mais caro.

O que adianta ter a floresta em pé (que deve permanecer em pé, pois não vamos cometer o erros dos outros países e estados), mas não acessar o crédito rural, nem os pronafs agroecológicos. Isso gera miséria e pobreza, isso gera desemprego, caos na saúde e na educação, sem falar da questão da segurança pública.

Esse quadro vem de décadas, no mínimo duas no caso do Amazonas, e não venham culpar o atual e nenhum ex-presidente da república, o problema é nosso, é dever de casa que não é pautado pela área ambiental que não tem sensibilidade com o SER HUMANO. Nossa bancada federal deve ficar mais ligada na agropecuária cabocla.

Acredito que o bolsa floresta (miséria) criado pela área ambiental (há 14 anos sem reajuste e de míseros 50 reais) esteja resolvendo TODO o problema econômico e social do Amazonas. Isso é brincar com o povo e dele se aproveitar….

THOMAZ RURAL

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