“Estados Unidos liberam cultivo de alimentos em área de preservação”, OGLOBO de hoje

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Não quero isso para o Brasil, nem precisamos, temos espaço, inclusive no Amazonas preservado.

O nosso grande problema é que nem nas áreas próprias e legais para o cultivo as “coisas” andam em razão das demoradas e burocráticas licenças ambientais, em especial no Amazonas.

Lá, segundo a matéria, essa atitude visa a SEGURANÇA ALIMENTAR, o combate à FOME.

Mas parece que POR AQUI não tem FOME nem MISÉRIA. O IBGE, em 2018, apontou metade do estado na pobreza. Certamente quem tem remuneração mensal não tá nessa lista.

A área que está sendo liberada nos Estado Unidos é de 1,6 milhão de hectares, tamanho superior ao que é plantado de soja nos estados de Rondônia, Roraima e Pará.

Os produtores rurais dessa área de 1,6 milhão de hectares nos Estados Unidos vinham sendo remunerados há 15 anos para proteger. Será que o valor era igual ao Bolsa Miséria criado em 2007? Lógico que não!

Com relação a União Europeia, a matéria traz o seguinte registro: “…A União Europeia (UE) também adotou medidas para tentar mitigar os efeitos da guerra sobre o fornecimento de ALIMENTOS. Em março deste ano, o bloco aprovou um pacote de ajuda de US$ milhões para seus agricultores e liberou o cultivo em terras de pousio – a técnica usada para descansar a área por um determinado período de tempo...”

Isso tudo está no site do jornal O GLOBO do Rio, de hoje.

Repito, não quero isso para o Brasil, mas também não aceito um BOLSA MISÉRIA de R$ 50 reais durante 15 anos, a interferência desses países em nossa segurança alimentar, pois sempre foram péssimos exemplos.

Nós, que temos remuneração todo mês, temos que lutar por essa metade no Amazonas, e milhões no Brasil, que não tem o que comer todo dia. FOME está acima de qualquer político ou partido.

Nessa matéria tem a seguinte frase do ex-ministro de Agricultura, Roberto Rodrigues: “…Principal tema até recentemente na agenda global, o meio ambiente perdeu lugar para a FOME. O Brasil não planta mais em áreas de preservação ambiental, mas é RETALIADO…”.

O grande problema do Brasil, em especial do Amazonas, são os nossos interlocutores que temos nessa área. Não pensam nos 50% que passam fome.

Hoje, nos grupos de whatsapp, o Serafim Taveira, servidor da Conab, e ex-superintendente fez postagem com dados interessantes para reflexão. As fontes são confiáveis, penso eu…

Segundo pesquisa da Embrapa Territorial, o mundo rural dedica à preservação da vegetação nativa 2,8 milhões de km2 ou 33,2% do Brasil (CAR e IBGE). O patrimônio fundiário imobilizado na preservação de um terço do país supera 3 trilhões de reais.
No Dia Mundial do Meio Ambiente é bom lembrar: Nenhuma categoria profissional, nem o Estado, nem ninguém, dedica mais recursos, tempo e trabalho ao meio ambiente do que o produtor rural brasileiro.

THOMAZ RURAL

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