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Mais uma vez vejo que o governador Wilson Lima vai apoiar um evento agropecuário em Parintins. Ótimo! Isso confirma sua proximidade ao setor agropecuário do estado. Agora é a VIII Feira de Bubalinos de Parintins.
Contudo, já conversei isso com o próprio Telo Pinto e com o meu amigo deputado Tony Medeiros (cuja volta a ALEAM em 2023, caso seja candidato, entendo ser fundamental ao setor primário) não consigo entender a razão do cofre da prefeitura nunca tem dinheiro para apoios efetivos no setor primário do município. Para contratar cantores (até de outros estados) tem, mas para comprar sementes de juta no Pará, aderir ao PAA (hoje PAB) e criar algum programa local NUNCA TEM. Sempre fica esperando pelo ESTADO.
Vi, esta semana, o vereador Matheus Assayag na tribuna novamente pedindo apoio do estado para alguns programas e dando ideias que já passam pelo pensamento da SEPROR. Mas porque não fazem com dinheiro do município, é zero de criatividade, nem precisa de tanto dinheiro para reerguer a produção de fibras e fazer os “prós” que ele sugere. Tem três agentes financeiros do governo federal em Parintins, e tem mais a AFEAM e acho que até cooperativa de crédito. Ficam esperando as sementes do estado. Parintins é vizinho ao Pará, onde tem semente. Que coisa triste! Falta atitude e cobrança.
É impressionante o descaso com o setor primário de Parintins da própria prefeitura. Até pra fazer feira precisou de apoio do Estado, da ADS.
O governador Wilson e secretário Petrucio já apoiaram a reconstrução do Parque (que deixaram acabar, novamente sem dinheiro nem pra manutenção).
O Estado tá fazendo sua parte, mas a prefeitura tem que abrir, minimamente, o cofre para o produtor rural de Parintins, não ficar esperando só o ESTADO.
Ser secretário de produção de Parintins é operar milagres. É verdadeiramente tirar leite de pedra.
THOMAZ RURAL
