Opinião do BLOG >
Recebi no blog (whatsapp) o seguinte pedido de orientação: “…Sou o César Augusto, do Município de Anori, pequeno produtor de açaí, possuo uma unidade de beneficiamento de açaí. Há tempos venho tentando registrar e fazer a comercialização, mas até hoje não conseguir, devido burocracias e falta de recursos para registrar. Vc tem uma orientação do que eu possa fazer? Obrigado!…”
É o que tenho sempre dito, não adianta investir em ONGs que pouco ou nada fizeram em nossas comunidades, além de reuniões e consultorias, porque a falta de informação continua. É lógico que sei que o desafio da informação é complexo no Amazonas continental, contudo, qualquer recurso internacional tem que ser direcionado ao município, estado ou governo federal, sem ONGs intermediárias. É lógico que tem exceção, as que se preocupam com a floresta e com a renda, exemplo é a OPAN e a FVA. Nessas eu já vi esforço nessa direção, mesmo sem ter convênio com esse fim.
Amigo César, em se tratando de polpa de açaí, que é considerado bebida, a competência seria a Superintendência Federal de Agricultura que, nos dias de hoje, um dos melhores gestores do estado, meu amigo Guilherme Pessoa, técnico competente, aberto ao diálogo, sério e humilde.
Acredito que também a ADAF, e também o nosso IDAM, possam contribuir com a experiência que possuem, embora a competência, penso eu, seja do MAPA/SFA.
O ideal era Manaus ter estrutura pública de beneficiamento ou programa específico que envolva, legalmente, a estrutura privada para o beneficiamento do pequeno e médio produtor, maioria absoluta no estado, pois sair criando agroindústria em todo canto não é a melhor estratégia, o passado já nos ensinou.
Fique tranquilo que receberei a informação e repassarei. Grato por ler o BLOG. Abraço aos produtores de ANORI.
Lembro que o açaí do extrativismo tem preço mínimo do governo federal e paga subvenção.
THOMAZ RURAL