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Essa matéria, essa frase, confirma o que venho sempre dizendo neste blog e nas minhas colunas do JC. Confirma também o que disse o IBGE em 2018, ou seja, que tem metade da população na miséria no Amazonas.
Essa matéria é de ontem, dia 01 de maio, onde a “repórter viajou a convite da Fundação Amazônia Sustentável“.
A matéria fala em “transformar o extrativismo em atividades sustentáveis com geração de emprego e renda” e que “…os 33 bilhões para a bioeconomia ainda estão fora do alcance de comunidades ribeirinhas...”.
Diante desse quadro, dito por quem está na ponta, é que precisamos rever tudo que foi feito no passado, onde os recursos foram aplicados, pois de nada adiantou, “...a miséria permanece aos ribeirinhos...”, segundo o coordenador de projetos da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
Em 2009, o governo do PT criou a PGPMBio (geração de renda ao extrativista). Recomendo que peçam da CONAB quanto foi aplicado no Amazonas nos 57% de áreas já preservadas no estado. Quanto foi aplicado e quantos foram beneficiados?
Se você observar a matéria não tem qualquer menção a valores de comercialização do açaí e de outros. As “vidas transformadas” só quando quem preservou a floresta for bem remunerado pela sua atividade e for incluído nos instrumentos públicos. Jamais com um bolsa floresta de 50 reais por longos anos.
Observo que em todas as matérias é sempre jogando pro “futuro” a geração de renda para quem defendeu a floresta. Quem tem remuneração pode esperar, e quem não tem?. A PGPMbio já tem 13 anos de existência, o PAA 20 anos, e os 30% do PNAE também 13 anos. Tá claro que os recursos recebidos para manter a floresta em pé não foram na direção da geração de renda.
Felizmente o governador Wilson Lima me ouviu, e deu ordens ao Sistema SEPROR para trazer o Garantia Safra ao Amazonas. Isso sim é gerar renda ao ribeirinho. Aliás, Garantia Safra que defendia há anos, mas nenhum ex-governador me ouviu, nenhuma ONG apoiou, apenas contei com o apoio da FAEA (maior apoiadora), FETAGRI e OCB. E do meu amigo Luiz Castro, ex-deputado, que também apoiou. O Garantia Safra já é uma realidade na calha do Juruá depois de 20 anos.
Novos recursos tem que ir direto no CPF do defensor da floresta, sem intermediário. O governo federal já sabe quem são, o estado também, todo dinheiro é pra pagar direto na conta para sacar na agência da CAIXA. É assim que preserva a floresta e o homem, sem intermediário. As afirmativas nesta matéria estão claras.
Abaixo, link da matéria de OGLOBO. Importante a matéria para ser debatida na ALEAM e CONSELHOS.
THOMAZ RURAL


Um comentário sobre ““…a maioria dos ribeirinhos permanece na miséria – destaca Gil Lima, coordenador de projetos da FAS…” site OGLOBO”
Éhhh Thomas, uma ONG… 33 bilhões (tem mais) .. de fato permanecem na miséria, pena que esses valores passam longe, e sendo assim vão continuar mesmo na miséria.. enquanto esses BILHÕES forem apenas números para os que vivem na floresta… na maioria da vezes nem sabe o que são esses bilhões.., Gostei da sua última frase…Novos recursos tem que ir direto no CPF do defensor da floresta, sem intermediário. O governo federal já sabe quem são, o estado também, todo dinheiro é pra pagar direto na conta para sacar na agência da CAIXA. É assim que preserva a floresta e o homem, sem intermediário. As afirmativas nesta matéria estão claras.