Extrativismo em debate no ACRE e em SÃO PAULO. Quando será no Amazonas?

Opinião do BLOG

A Conab realizou, recentemente, encontros no ACRE e em SÃO PAULO para avançar na PGPMBio (Política de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade). Uma política que tem um orçamento de R$ 14 milhões voltada ao público extrativista que não está chegando ao Amazonas no volume necessário e esperado pelo próprio Governo Federal. Algo precisa ser feito, e urgente!

Uma das ações é a realização de ENCONTRO  nos moldes dos realizados no Acre e em São Paulo. O último que aconteceu em nosso estado foi em 2016 durante a gestão do então superintendente Antonio Batista.

Vamos aguardar 2020, pois 2019 já tá no fim. Quem perdeu? Logicamente que o EXTRATIVISTA e o AMAZONAS.

E agora, quem paga a conta dessa renda que não chegou no bolso do cliente do extrativista? 

E ainda querem criar uma nova ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (Itacoatiara e Rio Preto da Eva) sabendo que a política pública não está chegando nas áreas já criadas (57%), não está chegando ao CIDADÃO (expressão usada e foco do governador Wilson Lima). Isso é brincadeira! No meu entendimento, tanto o estado quanto o governo federal só deveriam avaliar novas RESERVAS no Amazonas após a conclusão do ZEE e, também, depois de saber (consultas independentes) como andam as ações, políticas e programas  de geração de renda nas áreas já preservadas. Espero que a ALEAM, os parlamentares suspendam a criação dessa APA até que se conclua o ZEE e de um diagnóstico independente que relate a vida dos habitantes dessas áreas.

Vejam, abaixo, imagens do encontro no ACRE e, também, o anúncio do evento de São Paulo.

THOMAZ RURAL

 

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