“Primeiro temos que preservar o CIDADÃO”, afirmou Wilson Lima

Opinião do BLOG

Essa frase foi dita em Carauari, e mostra que acertei em ter ajudado em sua eleição e do vice . Primeiro o SER HUMANO, depois o resto. Assim que penso!

Uma sugestão ao governador:

Nessas viagens ao interior, além dos envolvidos em questões ambientais do estado, é imprescindível levar assessores conhecedores dos diversos programas e políticas de GERAÇÃO DE RENDA (estado e governo federal). Não estou generalizando, mas o ambientalista tem limite de conhecimento, não conhecem os instrumentos de geração de renda.

No Amazonas, a estatística nos aponta que, com metade passando fome e 97% preservado, tá na cara que precisamos muito mais de especialistas na geração de renda do que na preservação ambiental. 

Pergunto:

Será que  nessa viagem à Carauari disseram ao governador que o custo de produção do manejo do pirarucu é de aproximadamente R$ 11,00 kg?

Será que  disseram ao governador que o governo federal tem 14 milhões  no orçamento ao extrativista, mas não está chegando na ponta?

Será que disseram ao governador as dificuldades, e as alternativas, para amenizar os entraves dos grupos formais que trabalham com o beneficiamento de frutas na região?

A questão ambiental tá resolvida no Amazonas (97% preservado), mas a GERAÇÃO DE RENDA ainda não. Por esse motivo, além dos ambientalistas, que tem sua importância, eu reconheço, é preciso sempre ter ao lado do governador pessoas que conheçam, de fato, as diversas possibilidades de GERAÇÃO DE RENDA com a nossa sociobiodiversidade.

É bom ter sempre ao lado do governador técnicos da Conab, SFA, SEPROR, Seduc/Naper, entre outros, que conheçam da operacionalização dos programas estaduais e federais de geração de renda.

Existem oportunidades que estão sendo desperdiçadas.

A Catrapoa, que é uma comissão que funciona com apoio do MPF, tem se esforçado nessa direção, mas tem sido uma luta muito grande, precisa de mais aliados.

Tem um detalhe:

Também não adianta levar  pessoas dos órgãos que mencionei acima pra fazer “discurso”, tem que ser técnicos que entendam dos instrumentos, da operacionalização, dos documentos, do passo a passo, e sensíveis a esse público do extrativismo, da agricultura familiar, do pescador artesanal e manejador. Não pode ser técnico que acredita que a liberdade de mercado resolve tudo, e que esses 95% de agricultores familiares do AM serão facilmente encontrados, reconhecidos, respeitados e bem remunerados. Isso ainda não funciona aqui, quem sabe num futuro distante, bem distante.

Vendo essas imagens do interior, fica fácil concluir as inúmeras vantagens de ter um governador jovem, humilde e sensível. Não mude! Continuo na torcida!

THOMAZ RURAL

Fotos: DJALMA JUNIOR/SEPROR

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