“Amazonas ganha abatedouro pioneiro de AVES” – JC

Opinião do BLOG:

Que ótima notícia traz o nosso Jornal do Commercio, em matéria do amigo Evaldo Ferreira, após alguns dias da assinatura de um TAC para legalizar o abate de aves no Amazonas, mas precisamente em Manaus. Já não é de hoje que sabemos que a cidade de Manaus é um grande polo na produção de ovos com grandes empresários atuando no setor, portanto, não se justificava, até hoje, não possuir tal estrutura. Faltou foco, um certo descaso com a questão sanitária por parte do empresariado. Alguns são meus amigos, mas erraram em não priorizar a construção dessa estrutura. O TAC recente foi uma grande generosidade do MPE, e que de uma vez por todas esse assunto seja resolvido. Isso é questão de saúde pública.

A matéria fala que a estrutura do empreendedor Ivo Aluizio Stinghen, a quem parabenizo pela determinação e desejo votos de sucesso, não vai atender o mercado de galinha caipira, uma pena, mas quem sabe um diálogo possa ser construído nessa direção, pois tem um mercado de compra pública para a galinha caipira  do pequeno criador que necessita de abatedouro, caso contrário, não poderá ser negociado no mercado institucional (PAA, PNAE etc)

THOMAZ RURAL

 

 

 

 

Matéria do Jornal do Commercio/Evaldo Ferreira

Nunca a avicultura esteve tão em alta no Amazonas como agora. Em dez anos o setor cresceu 137%. No ano passado foram comercializadas 1.462 milhão de caixas de ovos, ou 526 milhões de unidades produzidas por 327 criadores, de acordo com dados da Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas), distribuídos por Manaus, Rio Preto da Eva, Iranduba, Manacapuru e Itacoatiara, segundo o Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas).

 

Foi de olho nesses n

úmeros que o empreendedor Ivo Aluízio Stinghen inaugurou, na manhã de ontem, o Abatedouro de Aves Santa Mônica, o primeiro abatedouro de aves do Amazonas, numa fazenda, no quilômetro 19 da BR 174.

“Uma galinha, quando atinge um ano de idade, reduz drasticamente a postura de ovos, então chegou a hora de ser abatida para consu

mo porque o custo de mantê-la com ração não compensa mais”, explicou Ivo.

Na fazenda de Ivo ele mantém um coqueiral com 2.000 pés da palmeira, sendo um dos abastecedores Manaus.

“Há dois anos comecei a montar, devagar, o abatedouro, porque como era uma atividade até então inusitada no Estado, tive que me ater às regras. Foi uma longa e árdua jornada, mas valeu a pena”, comemorou.

“A própria Adaf, pelo fato de o abatedouro ser o pioneiro no Estado, teve que se adaptar, e adaptar, o novo empreendimento para que pudesse ser regularizado e obtivesse o SIE (Selo de Inspeção Estadual)”, completou Juliana Prado, gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adaf.

De posse desse selo, Ivo poderá colocar o seu produto em todos os estabelecimentos comerciais (feiras, mercados e supermercados) do Estado.

Capacidade de 60

 mil aves/mês      

“As galinhas que vamos trabalhar são as regionais. Não as caipiras, criadas nos terreiros, mas aquelas produzidas em grande escala nas granjas da Região Metropolitana de Manaus. O abatedouro tem capacidade para abater 60 mil aves/mês e vamos começar atingindo o mercado de Manaus, para depois chegar aos demais municípios”, adiantou.

O primeiro fornecedor de aves para o abatedouro Santa Mônica será a Granja São Pedro, no km 3, também na BR 174, por sinal, uma das grandes produtoras de ovos do Amazonas com 720 unidades/dia, distribuídos para todos os 62 municípios do Estado.

O processo desde que as galinhas chegam ao abatedouro, até a hora em que saem embaladas, prontas para o consumo, leva menos de 24 horas.

“Ao chegar, elas serão colocadas nessas gaiolas para repouso. Depois disso, seguem para o setor de abate”, contou.

“O animal é manuseado de uma forma que não fique estressado antes de ser abatido. Nesse aparelho, ela recebe um choque na coxa, que a deixa atordoada. Em seguida é feito o corte manual da jugular”, informou.

Depois de abatida, a galinha é colocada numa escaldadeira, numa temperatura de 65º para facilitar a soltura de suas penas. Após esse processo, vai para a depenadeira, uma máquina que tirará todas as penas da ave.

Depenada, a galinha segue para o próximo setor onde será eviscerada, cortada e embalada.

matéria completa no site do Jornal do Commercio

http://www.jcam.com.br/Noticia/Amazonas-ganha-abatedouro-pioneiro-de-aves-50550#.XOnhWBZKhaQ

 

Participe do nosso grupo no Whatsapp e seja o primeiro a receber as notícias do blog ThomazRural!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Participe do nosso grupo no Whatsapp e seja o primeiro a receber as notícias do blog ThomazRural!
%d blogueiros gostam disto: