JUTAL, CTC, SIFTAM e AMAZONFIBRAS com participação positiva no encontro com CASARA

Empresários que trabalham na compra e beneficiamento de fibras naturais (malva e juta) participaram de reunião com o secretário Casara. Davis Benzecry, da JUTAL, questionou a distribuição política das sementes, a luta para manter o mercado interno, que foi forçado a importar por falta de matéria-prima local e, ainda, que “nossa realidade não vai mudar se não for com uma ação forte”. Já o Sebastião Guerreiro, do SIFTAM e da Amazonfibras, lembrou do convênio anunciado mas não implementado para comprar sementes no Pará, do PAA SEMENTES, atualização do custo de produção pela Conab e da compra de sacaria biodegradável para uso no ensaque de milho do Vendas em Balcão. A cadeia produtiva de malva e juta é a que tem o melhor arranjo para tornar exemplo de sucesso no Amazonas. Apesar de contar com a sensibilidade e apoio da SEPROR, não está inserida na NOVA MATRIZ ECONÔMICA, ou seja, a “Compensa” não prioriza esse setor que continua mandando milhões para produtores do outro lado mundo, de Bangladesh. Os empresários saíram satisfeitos com a notícia de que o subsídio de R$ 0,40 centavos ao juticultor será pago. A CTC esteve representada pelo amigo Elândio, afirmando que a importação solicitada pela CTC decorre da ausência de matéria-prima local.
Tenho observado que a orientação da “Compensa” e da área de planejamento do estado é “atirar” para todos os lados, todas as cadeias produtivas, inclusive as mais complexas, sem levar em consideração o tamanho da equipe do Sistema SEPROR, que não pondera, não discute, não questiona, aceita tudo passivamente. Isso não é bom, pois, além do gestor, é o próprio governador que acaba sendo queimado por promessas não cumpridas.
No meu entendimento, a atual estrutura do Sistema Sepror permite tão somente (e olhe lá) focar nas fibras (inclusive a de piaçava, pois o MPF tá na cola), borracha e guaraná. Não estou desprezando as demais, mas essa divisão de forças e atenção do Sistema SEPROR para TODAS AS CADEIAS NÃO TÁ RESOLVENDO O PROBLEMA DE NENHUMA. Pelo que observo, a PISCICULTURA é a bola da vez, mas sem milho e soja no Amazonas, e a ração ao preço que é comentado nos eventos pelos criadores, essa atividade continuará sendo  para os grandes criadores, com dinheiro/capital para trazer milho e soja de outros estados.

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