Opinião/Informação:
Gosto de ver e, naturalmente, de divulgar ações que garantem a remuneração justa de quem mantém a floresta em pé, sem intermediários. A matéria publicada no site do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) — órgão que deveria ser eminentemente técnico, bem remunerado e devidamente fortalecido nos 62 municípios — trata de uma subvenção estadual paga pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). A questão que fica é: esses seringueiros acessaram também a subvenção federal? Caso tenham comercializado abaixo do preço mínimo, eles têm direito ao complemento federal, operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no Amazonas. Outro ponto essencial, que precisa ser permanentemente lembrado, é a urgente necessidade de implantação do PEP do Extrativismo, para garantir o escoamento dessa produção — nos mesmos moldes do que está sendo feito atualmente no Sul do país com o arroz. Fica a dica. Aliás, PEP do extrativismo que foi idealizado por mim quando ainda estava na ativa e defendido perante equipe do Ministério da Agricultura em encontro no auditório da FAEA. A ministra ainda era a Kátia Abreu. Soube que este assunto está avançando por Brasília, MDA/CONAB.
Obrigado, amigo Zé, por compartilhar esta matéria.
THOMAZ RURAL
Seringueiros de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus) começaram a receber o pagamento referente à subvenção estadual da safra de 2024. As informações foram divulgadas, na quinta-feira (18/12), pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), que reporta um montante de R$ 49,4 mil destinado a 127 seringueiros, correspondente à safra de 2024/2025.
Conforme o gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/Eirunepé, Marden Augusto, os pagamentos se iniciaram em novembro e continuam ao longo de dezembro. Os seringueiros estão recebendo, ainda, o pagamento pela safra do ano anterior, que corresponde a R$ 37,69 mil destinados a 90 seringueiros.
“Para o extrativista que busca a subvenção, o Idam tem um papel crucial. O instituto apoia com a emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), tanto individual quanto jurídico, além de emitir o Cartão do Produtor Primário (CPP), documentação necessária para acessar o benefício”, explicou o gerente.
Os seringueiros contemplados são membros da Associação dos Trabalhadores Agroextrativista de Eirunepé, organização apoiada pelo Idam. Segundo Augusto, além de viabilizar o acesso às subvenções por meio da emissão de documentos e regularização, o Idam assistiu, também, com cursos de capacitação, como o curso “Boas Práticas de Extração do Látex” ministrado nas comunidades Malagueta, Matrinxã e Nova Esperança no alto Rio Juruá.
Fotos: Divulgação/Idam
