Opinião/Informação:
O Amazonas precisa deixar de ser apenas “caminho” logístico para interesses externos e passar a ser território de produção agropecuária, agregação de valor e desenvolvimento regional. Tirar o povo do isolamento e reduzir o custo do comércio, fortalecer a indústria e garantir dignidade a quem vive no interior é caso de urgência. Quase 70% na pobreza, e com fila de famintos também na capital.
Esse debate foi tratado em matéria recente que ouviu o professor Augusto Rocha, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que também preside a Comissão de Logística da Confederação da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM). O tema envolve diretamente entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), que reconhecem os impactos da falta de infraestrutura sobre a economia, o custo de vida e a qualidade dos serviços públicos.
Enquanto o Amazonas seguir sendo tratado apenas como corredor de passagem, sem planejamento territorial, sem infraestrutura adequada e sem respeito à realidade de quem mora aqui, continuaremos exportando oportunidades e importando pobreza. Produzir, integrar e desenvolver não são escolhas ideológicas, mas necessidades urgentes para um estado com indicadores sociais tão graves e um potencial produtivo ainda sufocado.
THOMAZ RURAL




