Dr. Daniel e Dr. Messe premiados.

Orgulho Bionorte 💚🌱
Os egressos Dr. Daniel da Silva e Dr. Messe Elmer Torres da Silva foram premiados no Prêmio Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente 2025, com um projeto que une biotecnologia, inovação e sustentabilidade.

A trajetória acadêmica e empreendedora dos egressos da Rede Bionorte, Dr. Daniel da Silva e Dr. Messe Elmer Torres da Silva, acaba de ganhar reconhecimento nacional com a conquista do Prêmio Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente 2025. O projeto vencedor destaca o uso da biotecnologia como ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, reafirmando o papel da Rede na formação de profissionais capazes de transformar ciência em impacto real.

Egressos do doutorado da Rede Bionorte, Daniel e Messe construíram sua trajetória científica a partir de uma formação marcada pela multidisciplinaridade, pela pesquisa aplicada e pelo compromisso socioambiental. Essa base foi determinante para a criação da startup Magnus Amazônia Biotecnologia Vegetal, uma biofábrica voltada à produção de mudas clonadas, germoplasma, cultura de tecidos e soluções tecnológicas para cadeias agroflorestais da região.

O projeto premiado, intitulado “Biotecnologia 4.0 como potencializador da inovação e sustentabilidade no mercado de mudas agroflorestais do Amazonas”, nasceu das competências desenvolvidas ao longo da formação na Rede Bionorte. Segundo os pesquisadores, a Rede foi fundamental ao oferecer acesso a laboratórios, interação com cientistas de diferentes instituições da Amazônia Legal e, sobretudo, uma visão integrada entre floresta, tecnologia e desenvolvimento.

Para os egressos, a premiação representa mais do que um reconhecimento individual. Ela simboliza a consolidação da ciência amazônica como base para soluções inovadoras e economicamente viáveis. “É uma validação ética, técnica e social de que a Amazônia pode e deve ser protagonista das suas próprias tecnologias”, afirma Daniel da Silva. “Quando uma startup amazônica é premiada, não é apenas um projeto que vence, mas um sinal de que a região está criando suas próprias soluções”, ressalta Daniel.

Dados recentes citados pelos pesquisadores reforçam esse potencial: o mercado de mudas clonadas e biotecnológicas na Amazônia cresce entre 12% e 18% ao ano, a demanda por espécies nativas para recuperação florestal aumentou 30% entre 2021 e 2024, e tecnologias de cultura de tecidos reduzem em até 70% o tempo de produção em comparação aos métodos tradicionais.

Daniel e Messe destacam que o fortalecimento da bioeconomia amazônica ainda enfrenta desafios estruturais, como limitações de infraestrutura, custos logísticos elevados e barreiras regulatórias. Ainda assim, avaliam que o cenário é promissor, impulsionado pelo surgimento de startups locais, pela resiliência da comunidade científica e pela formação de uma nova geração de pesquisadores preparados em programas como os da Rede Bionorte.

Para a Rede Bionorte, o reconhecimento dos egressos reafirma sua missão institucional de articular ciência, inovação e desenvolvimento regional. “A inovação amazônica já é uma realidade — e estamos apenas começando”, resume Daniel.

Data: 16/12/2025

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